
A doença de Crohn é uma inflamação crônica no intestino, pode afetar tanto o intestino grosso como o delgado e irritar tanto a camada de revestimento, quanto as camadas mais profundas. Sua etiologia ainda não é bem definida, mas acredita-se que ocorra devido à fatores genéticos ou ambientais.
Por razões desconhecidas o sistema imunológico age de forma descontrolada, atacando o próprio organismo, produzindo alguns sintomas, como: perda de apetite, perda de peso, diarréia com perda de sangue ou muco, febre, cansaço, lesões intestinais, retardo no crescimento e desenvolvimento, entre outros.
Mas essa doença não afeta somente o intestino, muitos casos relatam problemas nas articulações, pele, olhos, fígado, vesícula, sistema nervoso, entre outros. Quanto antes diagnosticada, menores os riscos. Para um diagnóstico fiel é necessário consultar um médico e realizar exames sanguíneos, tomografia computadorizada, radiografias, endoscopia ou biópsia.
O tratamento consiste em adequar uma dieta à necessidade nutricional do indivíduo afetado e também ao uso correto dos medicamentos prescritos pelo médico.
O principal objetivo da terapia nutricional é manter um bom estado nutricional, uma vez que a absorção de nutrientes está prejudicada. Uma boa avaliação nutricional contribui para descobrir a melhor forma de administrar a dieta e a tolerância de cada indivíduo aos alimentos oferecidos, pois cada corpo reage de uma forma.
É importante evitar alimentos fermentativos, como feijões, lentilhas, couve, brócolis, repolho, couve, ovo, abacate, melancia, melão, frutos do ar, cebola, nabo, pimentão verde, pepino, entre outros.
Não se sabe ao certo o número de pessoas com doença de Crohn, mas a incidência vem crescendo a cada ano em menores de 16 anos.
Consulte um profissional para maiores informações!