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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Obesidade e sedentarismo infantis atingem 43 milhões no mundo

É cada vez mais crescente o número de crianças com sobrepeso ou obesas no mundo. A tecnologia favorece a substituição de atividades que demandam maior gasto energético, por atividades como passar horas assistindo TV, brincando com jogos eletrônicos ou no computador. A isso alie o hábito de consumir fast-food, doces, salgadinhos, entre outros. Além de levar à obesidade também pode ocasionar vários tipos de doenças.

Acompanhe matéria sobre o assunto em: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20101130114320&assunto=31&onde=Mundo/

Mamães, vamos colocar a mão na massa para substituir as guloseimas diárias por preparações nutritivas e saborosas. Segue receitas:

Mix de frutas especial
Ingredientes:
1 mamão papaia
1 manga tommy
1 pote de iogurte natural
1 colher (sopa) de leite condensado
2 colheres (sopa) de aveia em flocos finos
1 colher (sopa) de confeito de chocolate

Modo de preparo:
Misture o iogurte natural com o leite condensado. Reserve. Pique as frutas. Despeje o iogurte por cima. No momento de servir cubra com aveia em flocos finos e confeitos de chocolate. Sirva imediatamente. Rende 4 porções.


Massa ao molho de abóbora
Ingredientes:
200grs de massa 3 cores cozida
300grs de abóbora em cubos pequenos
1/2 peito de frango cozido e desfiado
3 colheres (sopa) de cebola picada
1 dente de alho amassado
1 colher (chá) de margarina
1 colher (sopa) de requeijão
1 colher (sopa) de cheiro verde picado
Quanto baste de sal

Modo de preparo:
Leve ao fogo baixo uma panela de fundo largo, aqueça a margarina e refogue a cebola e o alho até dourar. Acrescente os cubos de abóbora. Junte 1 xícara de água, deixe cozinhar até amolecer. Bata no liquidificador até virar um creme. Volte ao fogo, acrescente o sal, o requeijão e o frango desfiado, mexa bem. Desligue o fogo, acrescente o cheiro verde. Despeje sobre a massa. Sirva. Rende 3 porções.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Estimulando o consumo de legumes e verduras

SIM!! É possível fazer com que seu filho coma legumes e verduras. Para isso basta algumas atitudes são de suma importância: Diálogo, paciência, exemplo dos pais, levar seu filho à feira ou hortifruti, entre outras.

Primeira pergunta a ser feita: EU DOU EXEMPLO PARA MEU FILHO?????
Não adianta querer ver meu filho comendo brócolis se eu não como! Quando temos a consciência do tipo de alimentos que os adultos comem, conseguimos perceber se os hábitos das
crianças estão ficando iguais.

Quando há presença de vegetais na mesa e os pais comem, as crianças se sentem estimuladas a experimentar. Se elas não gostarem de uma forma, tente preparar de outras. Mas não desista, pois criança que cresce consumindo legumes e verduras previne a obesidade e inúmeras doenças, sem falar que melhora o funcionamento do intestino.

Hoje encontramos livros que auxiliam os pais a encontrar as palavras corretas para dialogar com as crianças. Se este não der muito resultado, pulamos para a negociação, como por exemplo: Enquanto você não comer legumes e vegetais vamos diminuir a quantidade de doces. Afinal, o efeito negativo dos doces é amenizado quanto consumimos vegetais. Mas nunca obrigue-as a comer, pode surtir um efeito imediato, mas não duradouro. Elas devem aprender que uma alimentação saudável tem que ser para a vida toda!

Uma alimentação colorida é fonte de diversas vitaminas. Quanto mais cores, melhor! As crianças tem o sentido da visão muito estimulado. Se a comida não tiver uma boa apresentação, dificilmente elas irão comer. Portanto, quando servir vegetais, cozinhe-os rapidamente e dê um banho rápido de água gelada para preservar a cor.

Abaixo uma receita que faz muito sucess
o entre meus alunos:

Torta colorida
Ingredientes:
Massa:
3 ovos
2 xícaras de fa
rinha de trigo
1/3 copo de óleo de girassol
2 copos de leite
1 colher (chá) de sal
1 colher
(sopa) de fermento
1 colher (sopa) de queijo parmesão ralado
Recheio:
2 folhas grandes de couve picada
2 xícaras (chá) de espinafre picado
1 cenoura ralada
1 chuchu cortado em cubos pequenos
2 colheres (sopa) de cheiro verde
2 colheres (sopa) de cebola ralada
100g de carne moída refogada
1 pitada de orégano
1 colher (chá) de sal
3 colheres (sopa) de molho de tomate

Modo de preparo:
Recheio:
Misture todos os ingredientes. Reserve.

Massa:
Junte todos os ingredientes e bata no liquidificador. Coloque metade da massa numa assadeira untada. Distribua o recheio reservado. Coloque o restante da massa. Leve para assar em forno pré-aquecido a 200 graus por cerca de 30 minutos ou até dourar.
Hummmmmm... Bom apetite!




Legumes e verduras na dieta do seu filho

Estudo americano diz que as crianças gostam, sim, de vegetais e frutas. Segundo especialista, para que isso aconteça, é preciso que pais estimulem esses alimentos na dieta dos filhos


Crianças gostam, sim, de vegetais e frutas. E elas sabem o quanto eles são importantes na alimentação. É o que sugere um estudo realizado pelo First 5 California(Comissão Estadual de Famílias e Crianças com o objetivo de implementar um programa integrado de serviços de educação e saúde na primeira infância). De acordo com a pesquisa, que avaliou mais de 100 crianças em idade pré-escolar, elas preferem esse tipo de alimento a doces, por exemplo.

Mas, o que está faltando para que esse gosto seja colocado em prática? O estímulo dos pais, garante Camila Borzi Ferrarini, nutricionista do Hospital São Luiz. “Se a mãe e o pai torcem o nariz para verduras e legumes, o filho também não vai ter vontade de experimentar.” As famílias sabem da necessidade de uma dieta equilibrada e têm melhorado seus hábitos alimentares. Porém, a epidemia de obesidade infantil e suas conseqüências cada vez mais cedo na saúde das crianças, como o aumento de diabetes tipo 2, mostra que há muito que mudar na dieta.

O gosto por esses alimentos acontece à medida que os pais oferecem diversidade de cores e sabores de vegetais e frutas às crianças. Uma dica da nutricionista para motivar seu filho a comer uma maçã ou uma salada é envolvê-lo em seu preparo. “Deixe-o ajudar você na cozinha, higienizando frutas e verduras”, diz.

Fonte: Revista Crescer


quarta-feira, 23 de abril de 2008

TRANSTORNOS DA INFÂNCIA PRECOCE E PRIMEIRA INFÂNCIA

Existem diversos transtornos emocionais que qualquer ser humano está sujeito a ter, inclusive as crianças e adolescentes. O tratamento adequado desses transtornos de forma e em época adequadas, proporciona não só às crianças e adolescentes um melhor desenvolvimento, senão também à família e, em última instância, à sociedade.
O contacto precoce íntimo da criança com a mãe, imediatamente depois do nascimento terá um significado emocional muito grande para o futuro emocional da pessoa.
Os gestos e carinhos com que a mãe toca seu filho recém nascido, a conversa simbólica cujo significado é mais sentido que compreendido pela criança, a sensação tranqüilizadora que a criança sente quando sente seu corpo junto ao corpo da mãe, quando capta os batimentos cardíacos no peito da mãe são experiências afetivas primordiais que ficarão eternamente presentes no perfil afetivo dessa criança.
Esta etapa de relacionamento afetivo íntimo mãe-bebê tem sua influência mais marcante entre os 3 e 10 anos (da infância precoce até a idade escolar, ou primeira infância). E nessa etapa as crianças necessitam do relacionamento afetuoso com os adultos, de um contacto que estimule segurança, confiança e proteção.
Alterações no relacionamento mãe-filho nessa faixa etária podem ter conseqüências danosas ao desenvolvimento infantil e seqüelas que podem se perpetuar ao longo da vida adulta. Essas conseqüências dependerão da época (quanto mais precoces piores), das características afetivas inatas da criança, da personalidade da mãe e das circunstâncias desse relacionamento.

Transtornos da Alimentação – De 0 a 1 Ano
O Transtorno de Alimentação da Primeira Infância consiste na falha persistente em comer ou mamar adequadamente, que se reflete como um fracasso significativo para ganhar peso ou uma perda de peso significativa ao longo de pelo menos 1 mês (Critério do DSM.IV). Não se trata da conseqüência existe de uma condição gastrintestinal orgânica ou outra condição clínica, como por exemplo, do refluxo gastro-esofágico, mas uma perturbação alimentar de difícil explicação. Para que o transtorno alimentar seja considerado de primeira infância seu início deve ocorrer antes dos 6 anos de idade.
Com freqüência os bebês com transtornos da alimentação são irritáveis e difíceis de consolar principalmente durante a alimentação e, em outros momentos, eles podem ser apáticos e retraídos, bem como apresentar atrasos no desenvolvimento.
Em alguns casos o Transtorno de Alimentação da Primeira Infância coexiste com problemas na interação entre os pais e a criança, em geral caracterizados por reações agressivas dos pais diante da recusa alimentar do bebê.
Pode existir uma associação entre o Transtorno de Alimentação da Primeira Infância e dificuldades no ciclo sono-vigília, regurgitação freqüente e períodos imprevisíveis de vigília. No primeiro ano as recusas alimentares também podem ser conseqüência de separações traumáticas, porém, não é raro que aconteça o contrário, ou seja, que a criança mostre uma necessidade excessiva de alimento.

Recusa Alimentar
Os primeiros transtornos alimentares na infância podem aparecer logo na lactância através da recusa do peito materno ou da mamadeira. No começo dessa anorexia algumas crianças demonstram apenas passividade diante da comida, não realizam os movimentos de sucção e, depois de algum tempo, se negam a comer. As causas podem ser fisiológicas, como por exemplo um reflexo de sucção mais lento, o fluxo do leite difícil ou a forma inconveniente do mamilo, ou mesmo devido à pouca necessidade de alimento.
As causas podem ainda ser psicológicas, neste caso, como uma reação negativa automática desencadeada pela ansiedade da mãe. Ainda por razões psicológicas, a criança pode apresentar recusa alimentar por ocasião do desmame do seio materno, manifestando-se, além da recusa alimentar, choro, agitação e/ou vômitos. Essa situação pode ser prevenida quando o desmame do seio é gradual. Durante o primeiro ano a relação comida-mãe tem um papel fundamental no desenvolvimento da criança. Às vezes, a recusa alimentar da criança reflete uma carência de atenção materna. São importantes as reações dos pais a respeito dessas dificuldades alimentares da criança. Normalmente os pais se desesperam diante da inapetência de seus filhos mas, se forçam a alimentação com extrema rigidez, criam-se círculos viciosos onde a hostilidade e tensão passam a predominar, convertendo os atos de comer em verdadeiras lutas entre os pais e a criança.

Vômitos
No caso dos vômitos, o jato e a força do alimento expelido pela boca é proporcionada por fortes contrações da musculatura abdominal e podem ter uma grande variedade de causas. Entre essas causas as mais comum são o exceso de alimento oferecido, seguido pela voracidade e rapidez com que alguma crianças mamam e por atitudes extremadas das mães, sobreproteção ou de falta de atenção. A aerofagia, que é a ingestão de ar junto com o leite, também pode ser uma das causas.
Alguns psicólogos acreditam que, com muita freqüência, os vômitos se devem a dificuldades emocionais que a criança experimenta, e devem ser entendidos como uma tentativa de chamar a atenção, uma espécie de protesto ou um medo de perda da mãe.

Regurgitação ou Ruminação
A característica da Ruminação ou Regurgitação é a volta espasmódica da alimentação ingerida e re-mastigação de alimentos. Trata-se de uma dificuldade muito séria no processo alimentar que começa entre os 3 e 6 meses de idade, podendo persistir durante muito tempo.
O alimento parcialmente digerido é ejetado da boca ou, mais comumente, mastigado e engolido de novo, é regurgitado sem náusea, esforço para vomitar, repugnância ou transtorno gastrintestinal aparentes.
A Regurgitação não é devida a uma condição gastrintestinal ou outra condição clínica, como por exemplo, ao refluxo gastro-esofágico.
Os bebês com Ruminação ou Regurgitação exibem uma posição característica de tencionar e arquear as costas com a cabeça estirada para trás, projeta a mandíbula para frente e faz movimentos de sucção com a língua. A regurgitação ou ruminação não ocorre só depois que a criança se alimenta mas sim em qualquer momento e, curiosamente, parece ocorrer mais vezes quando a criança se encontra sozinha.
A literatura enfatiza o fato das crianças com Regurgitação serem habitualmente quietos, tristes, e que permanecem imóveis durante horas. Tem-se a nítida impressão que elas experimentam algum prazer com a ruminação e podem continuar fazendo movimentos de sucção como se buscassem alguma satisfação oral com isso.
Quando a regurgitação se regulariza, interrompe-se a perda de peso que a criança vinha apresentando, caso contrário, o crescimento é deficiente, podendo aparecer distrofia grave e desidratação e desnutrição.
Ainda que se possa evitar o ato de ruminação mediante constante atenção ou distração à criança, uma melhora mais expressiva só pode se dar com o restabelecimento de uma boa relação entre a mãe e a criança. Em algumas ocasiões a regurgitação pode se confundir com os vômitos, sendo o aspecto voluntário da regurgitação a principal diferença.

Constipação
A constipação é a retenção fecal quando não existem anomalias anatômicas ou causas dietéticas. A pesar de, aparentemente, não parecer um problema importante, pode converter-se em um transtorno crônico e difícilmente reversível. A constipação na criança é considerada, também, como uma forma de expressar sentimentos de oposição, frustração e ansiedade.

Diarréia
Tanto em crianças quanto em adultos, as diarréias também se incluem entre os transtornos gastrintestinais cuja origem é a ansiedade e a depressão, exceto nos casos de uma possível ação de agentes infecciosos ou alergias alimentares.


Fonte: Ballone GJ - Transtornos da Infância, in. PsiqWeb, Internet, disponível em <www.virtualpsy.org/infantil/infancia.html> 2003