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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Constipação intestinal em bebês e crianças até 2 anos - trate corretamente


Tenho recebido constantemente e-mails e comentários de mães preocupadas com a constipação intestinal em menores de 2 anos de idade. Isso é possível? Sim, é possível.

A constipação intestinal, ou "obstipação", ou "prisão de ventre", entre outros nomes é caracterizada pela dificuldade de evacuar associada ao esforço, presença de fezes endurecidas, dor, levando muitas vezes ao aparecimento de fissuras intestinais e hemorróidas. Muitas vezes pelo medo de sentir dor a criança evita evacuar, agravando ainda mais o problema, pois logo a vontade passa e as fezes vão endurecendo e se tornando cada vez mais compactas.

Vale ressaltar que deve ser observado a frequência com que a criança evacua. Por exemplo, crianças em aleitamento materno exclusivo não necessariamente são obrigadas a evacuar diariamente, pois o leite contém todos os nutrientes que eles necessitam, muitas vezes absorvidos em quase sua totalidade pelo organismo, restando poucos resíduos a serem eliminados através das fezes.


Possíveis causas:


  • Ausência de aleitamento materno;

  • Diluição errada do leite em pó (maior quantidade de leite em pó do que água - o correto é observar as instruções do fabricante;

  • Adição de amidos, farinhas, entre outros " engrossantes" no leite;

  • Pouca ingestão de água e alimentos com fibras (aveia, feijão, frutas, legumes, verduras, etc), quando está ingerindo a alimentação complementar;

Atitudes que melhoram esse quadro:



  • Amamentação materna exclusiva até os 6 (seis) meses de vida (ou conforme orientação do pediatra ou nutricionista);

  • Introdução correta da alimentação complementar;

  • Respeitar horários tanto para amamentação quanto para as refeições após os 6 (seis) meses de vida;

  • Mamães que amamentam devem prestar atenção na quantidade de líquidos ingeridos ao longo do dia (deve estar em torno de 3 - 4 litros);

  • Evitar dar frutas em forma de suco, prefira a fruta in natura pela presença de fibras (laranja, mamão, manga, ameixa preta, kiwi, etc);

  • Evitar massas, frituras, sucos industrializado;s, doces, pães, etc;

  • Nunca utilizar enemas (supositórios, lavagem, etc) sem a orientação do pediatra, ou seja, MEDICAMENTOS SÓ COM ORIENTAÇÃO MÉDICA, SEMPRE!!!!;

  • Cuide da higiene do seu bebê, assaduras, fissuras ou outras afecções nesta região pode atrapalhar a evacuação provocando dor;

  • Cuide para que o ambiente em que seu bebê vive seja tranquilo. Estresse, ansiedade e outros fatores emocionais contribuem para a constipação.

Em caso de dúvidas procure orientação do pediatra ou de um nutricionista. Prevenção ainda é o melhor remédio!



segunda-feira, 1 de março de 2010

Nutrição para todos

Tenho visto diariamente em meu consultório pessoas com muitas dúvidas sobre o trabalho de um nutricionista, afinal qual é função desse profissional? Muito ampla, eu diria.
Um nutricionista pode atuar em diversas áreas, como por exemplo: Consultórios, escolas (educação nutricional, merenda, cantina saudável, etc), restaurantes industriais, lanchonetes, supermercados, Unidades Básicas de Saúde (UBS), hospitais, junto à engenheiros e arquitetos projetando espaços destinados à produção de refeições, entre outros.
O nutricionista não é um profissional habilitado a indicar medicamentos para perda de peso e em sua maioria são contra o uso indiscriminado destes, mas podem prescrever o uso de fitoterápicos que conseguem atingir bons resultados em curto espaço de tempo (para perda de peso, diminuição da ansiedade, vontade de comer doces, inibição do apetite, queda de cabelo, melhora da aparência da pele, flacidez, celulite, etc...)
É importante lembrar que ao menor surgimento de alguma doença implica em necessidades nutricionais diferenciadas, por isso a importância de consultar um profissional habilitado para corrigir sua alimentação. Situações como práticas de exercícios, gestação e cirurgias também necessitam de maior ou menor aporte calórico. Fique atento!
E quanto à alimentação infantil? O nutricionista pode atuar desde a pré-gestação/gestação controlando a alimentação da futura mamãe para que não haja excessos alimentares que podem levar ao aumento de peso, elevação da pressão arterial e dos níveis sanguíneos de glicose, colesterol, triglicérides, ácido úrico, entre outros que podem prejudicar o bebê. Também é de fundamental importância que a futura mamãe esteja preparada para conduzir a transformação alimentar de seu bebê a partir dos 6 meses de vida, fase que o bebê começa a ingerir novos alimentos. É preciso desfazer o mito que as primeiras papinhas do bebê são sopinhas batidas no liquidificador. Um nutricionista está apto a avaliar e indicar a melhor alimentação e a forma correta de preparo para que as necessidades nutricionais do bebê sejam atingidas.
O melhor de tudo é que podemos fazer transformações fantásticas na sua alimentação com alimentos que você está acostumado a consumir no dia a dia, nada de aumento nas despesas comprando alimentos caro ou diferente. A nutrição busca adaptar suas necessidades à praticidade e ao seu bolso.
Resumindo: a nutrição é para todos em todas as fases da vida. Portanto, a prevenção é o melhor remédio. Consulte o seu nutricionista!
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domingo, 3 de maio de 2009

Alimentação complementar a partir dos 6 meses de vida: O que eu devo saber?


Esqueça definitivamente aquela história de sopa! O que é muito comum quando ocorre a introdução da alimentação complementar ao leite materno a partir dos 6 meses de vida. Desde o início essa alimentação deve ser espessa e oferecida de colher. Começar com a consistência pastosa (papas/purês), nunca líquida, e gradativamente aumentar a consistência até chegar à alimentação da família.

O que a mamãe deve saber?
  • Que no início da alimentação complementar os alimentos devem ser bem cozidos em pouca água e preparados especialmente especialmente para a criança;
  • Que esses alimentos após bem cozidos podem ser amassados diretamente no prato com o auxílio de um garfo (ficará com aspecto pastoso - papa/purê). Não há necessidade de liquidificar, nem passar na peneira. Alimentos liquidificados não estimulam a mastigação, e nessa fase as crianças estão aprendendo a distinguir a consistência, cor e sabor dos alimentos;
  • Que quanto mais espessa e consistente a alimentação, maior densidade energética do que alimentações dilúidas em muita água (caldos e sopas);
  • Que aos 6 meses de vida a gengiva da criança está pronta para triturar os alimentos e essa alimentação espessa auxiliará a função de lateralização da língua para jogar os alimentos de um lado para o outro e estimulará a mastigação;
  • Que aos 8 meses de vida, a criança que foi estimulada com papas espessas a partir dos 6 meses aceitará com facilidade a alimentação da família como o arroz, o feijão, carnes cozidas (desde que amassados ou desfiados e não tenham sido preparadas com condimentos fortes ou picantes);
  • Que a primeira papa salgada a partir dos 6 meses deve ser oferecida na hora do almoço e a partir dos 7 ou 8 meses ofercer uma segunda papa salgada no jantar;
  • Procure sempre variar a alimentação, oferecendo alimentos diferentes ao longo do dia, consequentemente de cores e sabores variados, isso assegura que a criança está recebendo nutrientes variados e necessários ao crescimento saudável.

Exemplo de papa para crianças a partir de 6 meses de idade:


Papa de carne moída, fubá e espinafre

Ingredientes:

2 colheres (sopa) de carne moída crua

1 colher (chá) de óleo de soja

1 colher (chá) de cebola ralada

4 colheres (sopa) de fubá

4 folhas de espinafre picadinho

1 colher (café) rasa de sal

 Modo de preparo:

Numa panela pequena, refogue a cebola e a carne no óleo. Acrescente dois copos de água (400 a 500 ml) e o fubá. Deixar cozinhar , sem parar de mexer, até que o caldo fique encorpado. Juntar o espinafre picado e cozinhar por mais 4 minutos em fogo brando.


Papa de mandioquinha, cenoura e frango

Ingredientes:

2 colheres (sopa) de peito de frango picadinho

1 colher (chá) de óleo de soja

1 colher (chá) de cebola ralada

2 mandioquinhas (tbm conhecida por batata baroa) médias

1 cenoura pequena

1 colher (café) rasa de sal

 Modo de preparo:

Numa panela pequena, refogue a cebola e o frango no óleo. Acrescente a mandioquinha e a cenoura picadas, o sal e dois copos de água (400 a 500ml). Tampe a panela e deixe cozinhar até amaciar e estar quase sem água. Se preciso for, acrescente mais água para que os alimentos fiquem bem macios.