quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Espírito do Natal


Desde cedo temos que mostrar aos pequenos que o Natal não se resume somente em ganhar presentes. É importante contar a verdadeira história de como tudo começou e mostrar que é um momento de renovar a fé, a esperança, reunir a família (de sangue) e a família que escolhemos nessa vida (os amigos).

Envolva as crianças nos preparativos para o natal, desde a decoração da casa, montagem da árvore, compra de presentes, escolha da oração para a noite da ceia até a preparação dos pratos. Assim, vocês plantarão em seus corações o verdadeiro espírito de Natal e farão com que os anos passem e eles recordem do quão especial é esta data.

Em minhas aulas de Educação Nutricional costumo estimular os sentidos (cores, cheiros, sons, etc), faça o mesmo com as crianças! Escolha uma trilha sonora com temas de natal e deixe tocar enquanto as envolve nas preparações dos pratos da ceia. Deixe os pequenos soltarem a imaginação dando o toque final na decoração dos pratos, eles esperarão ansiosos a chegada da ceia. Ahh, não esqueça de fotografar esse momento muito especial. Pode ter certeza que um dia eles farão o mesmo com seus filhos.

Aproveito para desejar Boas Festas! Obrigada pela companhia em 2010 e desejo que 2011 seja um ano repleto de coisas ótimas! Que Deus continue a proteger todos vocês!

Agora é hora de férias e recarregar a bateria. rs

Nos vemos em 2011! Beijoooooooos



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

FÉRIAS x ALIMENTAÇÃO

Crianças entrando em férias muitas vezes pode significar preocupação para as mamães. Entre as principais dúvidas de como ocupar o tempo das crianças, a alimentação também pode ficar prejudicada, ou não se vc usar as férias em favor da saúde dos pequenos.

Elabore um cronograma para facilitar sua vida. Sente com as crianças e converse, estipule horários para assistir TV, brincar no computador, fazer atividades ao ar livre e principalmente, horários para a alimentação.

Fracione as porções ao longo do dia, ou seja, café da manhã, almoço e janta. Entre essas principais refeições um pequeno lanche que pode ser uma fruta com cereal, um copo de vitamina de frutas, um lanche natural, entre outros.

Inclua nas refeições diárias frutas da estação, verduras, legumes, grelhados, assados ou refogados. Evitar frituras e alimentos altamente condimentados. Para quem vai ao litoral, atenção também para o consumo de frutos do mar por menores de 2 anos de idade, o risco de intoxicação é maior.

Evite o consumo de doces, salgadinhos e refrigerantes. Estes são chamados de calorias vazias, pois são altamente energéticos e não oferecem benefícios ao corpo, ocasionando o aumento de peso tanto em crianças magras como nas acima do peso. Use o bom senso! Escolha no máximo 2 dias por semana para liberar algum desses alimentos, mas evite oferecê-las antes do almoço ou jantar, pois tendem a tirar o apetite da criança.

Não descuide da hidratação dos pequenos, uma vez que eles estarão tão entretidos em brincar, ofereça ao longo do dia água ou suco natural, no verão o risco de desidratação é alto.

E se a criança brincar sob o sol, não descuide da fotoproteção seguindo sempre as orientações do rótulo do protetor solar e do horário de exposição ao sol, antes das 10hs ou após as 16hs.

Boas férias!!!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Obesidade e sedentarismo infantis atingem 43 milhões no mundo

É cada vez mais crescente o número de crianças com sobrepeso ou obesas no mundo. A tecnologia favorece a substituição de atividades que demandam maior gasto energético, por atividades como passar horas assistindo TV, brincando com jogos eletrônicos ou no computador. A isso alie o hábito de consumir fast-food, doces, salgadinhos, entre outros. Além de levar à obesidade também pode ocasionar vários tipos de doenças.

Acompanhe matéria sobre o assunto em: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20101130114320&assunto=31&onde=Mundo/

Mamães, vamos colocar a mão na massa para substituir as guloseimas diárias por preparações nutritivas e saborosas. Segue receitas:

Mix de frutas especial
Ingredientes:
1 mamão papaia
1 manga tommy
1 pote de iogurte natural
1 colher (sopa) de leite condensado
2 colheres (sopa) de aveia em flocos finos
1 colher (sopa) de confeito de chocolate

Modo de preparo:
Misture o iogurte natural com o leite condensado. Reserve. Pique as frutas. Despeje o iogurte por cima. No momento de servir cubra com aveia em flocos finos e confeitos de chocolate. Sirva imediatamente. Rende 4 porções.


Massa ao molho de abóbora
Ingredientes:
200grs de massa 3 cores cozida
300grs de abóbora em cubos pequenos
1/2 peito de frango cozido e desfiado
3 colheres (sopa) de cebola picada
1 dente de alho amassado
1 colher (chá) de margarina
1 colher (sopa) de requeijão
1 colher (sopa) de cheiro verde picado
Quanto baste de sal

Modo de preparo:
Leve ao fogo baixo uma panela de fundo largo, aqueça a margarina e refogue a cebola e o alho até dourar. Acrescente os cubos de abóbora. Junte 1 xícara de água, deixe cozinhar até amolecer. Bata no liquidificador até virar um creme. Volte ao fogo, acrescente o sal, o requeijão e o frango desfiado, mexa bem. Desligue o fogo, acrescente o cheiro verde. Despeje sobre a massa. Sirva. Rende 3 porções.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Desperdício de Alimentos - Faça sua parte para combatê-lo!


Voce sabia que no Brasil são jogados fora diariamente cerca de 39 milhões de quilos de alimentos que dariam para alimentar 19 milhões de pessoas/dia. (fonte: http://www.bancodealimentos.org.br/)


Ajude a combater o desperdício:


  • Utilize talos de couve, agrião, brócolis, couve-flor, salsa, entre outros em refogados, farofas, cuscuz, tortas, sopas, omeletes, feijão, etc, pois contém fibras e vitaminas;

  • As folhas de cenoura são ricas em vitamina A, podem ser utilizadas em saladas, refogados, bolinhos, etc;

  • As folhas da couve-flor podem ser utilizadas num delicioso creme para acompanhar carnes grelhadas (faça tipo um creme de milho, substituindo o milho pelas folhas);

  • Cascas, depois de lavadas e higienizadas podem ser utilizadas em picadinhos com carne moída, frango cubos, entre outros;

  • Cascas de batatas, depois de bem lavadas, podem ser picadas como batata palha e fritas em óleo bem quente para acompanhar estrogonofes, carnes no molho, lasanha, etc;

  • A parte branca da casca da melancia, assim como a da casca de maracujá podem ser aproveitadas para fazer doces tipo compota, o sabor é maravilhoso;

  • Não jogue fora a casca verde da melancia. Rale no ralo grosso, leve ao fogo em uma panela com açúcar, água e cravo por aproximadamente 30 minutos ou até a calda engrossar. Rende um delicioso doce;

  • A casca de abacaxi, depois de cozida pode ser misturada com coco e leite condensado, levada ao fogo até engrossar. Vira um delicioso beijinho de abacaxi;

  • A casca de banana após lavada e higienizada pode ser aproveitada em receitas, como: bolos, doce de banana, farofa, pudim, etc;

  • Fez um curau de milho? Utilize o bagaço que sobrou para fazer um delicioso bolo de milho;

  • Jogar fora a casca de mexerica? Nem pensar! Corte em tiras, leve numa panela com água até cobrir e afervente rapidamente. Escorra numa peneira. Leve numa tigela e cubra com água gelada e deixe de molho por 4 dias, trocando a água 2x ao dia. No quarto dia seque bem e leve ao fogo com açúcar,canelaem pau, cravo e pouca água até secar;

  • Com a casca da manga dá pra fazer um delicioso doce gelado. Basta misturar com leite, açúcar, raspas de casca de laranja, iogurte natural e gelatina em pó incolor e sem sabor;

  • A casca do melão pode ser utilizada em saladas. Misture a casca cozzida em água e sal (depois de fria) com hortelã, azeite, sal e iogurte natural;

  • Com a casca de mamão após cozida e batida no liquidificador dá pra fazer um delicioso bolo. Utilize 3 xícaras de casca, 2 xícaras de água, 4 ovos, 1 xícara de açúcar, 3 xícaras de farinha de trigo, 1 colher (sopa) de fermento em pó e 1 colher (sopa) de margarina;

  • Coloque a imagiação para funcionar e mãos à obra! Além de evitar o desperdício de alimentos, você pode evitar o desperdício de dinheiro e chegar no final do mês com saldo positivo!

Maiores informações:


http://www.bancodealimentos.org.br/


http://www.akatu.org.br/


www.sesisp.org.br/home/2006/alimentacao



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Estimulando o consumo de legumes e verduras

SIM!! É possível fazer com que seu filho coma legumes e verduras. Para isso basta algumas atitudes são de suma importância: Diálogo, paciência, exemplo dos pais, levar seu filho à feira ou hortifruti, entre outras.

Primeira pergunta a ser feita: EU DOU EXEMPLO PARA MEU FILHO?????
Não adianta querer ver meu filho comendo brócolis se eu não como! Quando temos a consciência do tipo de alimentos que os adultos comem, conseguimos perceber se os hábitos das
crianças estão ficando iguais.

Quando há presença de vegetais na mesa e os pais comem, as crianças se sentem estimuladas a experimentar. Se elas não gostarem de uma forma, tente preparar de outras. Mas não desista, pois criança que cresce consumindo legumes e verduras previne a obesidade e inúmeras doenças, sem falar que melhora o funcionamento do intestino.

Hoje encontramos livros que auxiliam os pais a encontrar as palavras corretas para dialogar com as crianças. Se este não der muito resultado, pulamos para a negociação, como por exemplo: Enquanto você não comer legumes e vegetais vamos diminuir a quantidade de doces. Afinal, o efeito negativo dos doces é amenizado quanto consumimos vegetais. Mas nunca obrigue-as a comer, pode surtir um efeito imediato, mas não duradouro. Elas devem aprender que uma alimentação saudável tem que ser para a vida toda!

Uma alimentação colorida é fonte de diversas vitaminas. Quanto mais cores, melhor! As crianças tem o sentido da visão muito estimulado. Se a comida não tiver uma boa apresentação, dificilmente elas irão comer. Portanto, quando servir vegetais, cozinhe-os rapidamente e dê um banho rápido de água gelada para preservar a cor.

Abaixo uma receita que faz muito sucess
o entre meus alunos:

Torta colorida
Ingredientes:
Massa:
3 ovos
2 xícaras de fa
rinha de trigo
1/3 copo de óleo de girassol
2 copos de leite
1 colher (chá) de sal
1 colher
(sopa) de fermento
1 colher (sopa) de queijo parmesão ralado
Recheio:
2 folhas grandes de couve picada
2 xícaras (chá) de espinafre picado
1 cenoura ralada
1 chuchu cortado em cubos pequenos
2 colheres (sopa) de cheiro verde
2 colheres (sopa) de cebola ralada
100g de carne moída refogada
1 pitada de orégano
1 colher (chá) de sal
3 colheres (sopa) de molho de tomate

Modo de preparo:
Recheio:
Misture todos os ingredientes. Reserve.

Massa:
Junte todos os ingredientes e bata no liquidificador. Coloque metade da massa numa assadeira untada. Distribua o recheio reservado. Coloque o restante da massa. Leve para assar em forno pré-aquecido a 200 graus por cerca de 30 minutos ou até dourar.
Hummmmmm... Bom apetite!




Legumes e verduras na dieta do seu filho

Estudo americano diz que as crianças gostam, sim, de vegetais e frutas. Segundo especialista, para que isso aconteça, é preciso que pais estimulem esses alimentos na dieta dos filhos


Crianças gostam, sim, de vegetais e frutas. E elas sabem o quanto eles são importantes na alimentação. É o que sugere um estudo realizado pelo First 5 California(Comissão Estadual de Famílias e Crianças com o objetivo de implementar um programa integrado de serviços de educação e saúde na primeira infância). De acordo com a pesquisa, que avaliou mais de 100 crianças em idade pré-escolar, elas preferem esse tipo de alimento a doces, por exemplo.

Mas, o que está faltando para que esse gosto seja colocado em prática? O estímulo dos pais, garante Camila Borzi Ferrarini, nutricionista do Hospital São Luiz. “Se a mãe e o pai torcem o nariz para verduras e legumes, o filho também não vai ter vontade de experimentar.” As famílias sabem da necessidade de uma dieta equilibrada e têm melhorado seus hábitos alimentares. Porém, a epidemia de obesidade infantil e suas conseqüências cada vez mais cedo na saúde das crianças, como o aumento de diabetes tipo 2, mostra que há muito que mudar na dieta.

O gosto por esses alimentos acontece à medida que os pais oferecem diversidade de cores e sabores de vegetais e frutas às crianças. Uma dica da nutricionista para motivar seu filho a comer uma maçã ou uma salada é envolvê-lo em seu preparo. “Deixe-o ajudar você na cozinha, higienizando frutas e verduras”, diz.

Fonte: Revista Crescer


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Doença de Crohn - O que é e como tratá-la?

A doença de Crohn é uma inflamação crônica no intestino, pode afetar tanto o intestino grosso como o delgado e irritar tanto a camada de revestimento, quanto as camadas mais profundas. Sua etiologia ainda não é bem definida, mas acredita-se que ocorra devido à fatores genéticos ou ambientais.

Por razões desconhecidas o sistema imunológico age de forma descontrolada, atacando o próprio organismo, produzindo alguns sintomas, como: perda de apetite, perda de peso, diarréia com perda de sangue ou muco, febre, cansaço, lesões intestinais, retardo no crescimento e desenvolvimento, entre outros.

Mas essa doença não afeta somente o intestino, muitos casos relatam problemas nas articulações, pele, olhos, fígado, vesícula, sistema nervoso, entre outros. Quanto antes diagnosticada, menores os riscos. Para um diagnóstico fiel é necessário consultar um médico e realizar exames sanguíneos, tomografia computadorizada, radiografias, endoscopia ou biópsia.

O tratamento consiste em adequar uma dieta à necessidade nutricional do indivíduo afetado e também ao uso correto dos medicamentos prescritos pelo médico.

O principal objetivo da terapia nutricional é manter um bom estado nutricional, uma vez que a absorção de nutrientes está prejudicada. Uma boa avaliação nutricional contribui para descobrir a melhor forma de administrar a dieta e a tolerância de cada indivíduo aos alimentos oferecidos, pois cada corpo reage de uma forma.

É importante evitar alimentos fermentativos, como feijões, lentilhas, couve, brócolis, repolho, couve, ovo, abacate, melancia, melão, frutos do ar, cebola, nabo, pimentão verde, pepino, entre outros.

Não se sabe ao certo o número de pessoas com doença de Crohn, mas a incidência vem crescendo a cada ano em menores de 16 anos.

Consulte um profissional para maiores informações!


terça-feira, 10 de agosto de 2010

Aleitamento Materno Exclusivo

Recebi alguns e-mails sobre as últimas postagens publicadas com algumas dúvidas de mamães de primeira viagem. Vamos lá, solucioná-las

Por que o bebê até os 6 meses de vida não necessita de nenhum alimento sólido ou líquido?
Porque o leite materno fornece todos os nutrientes e energia que o bebê necessita, tudo isso na quantidade exata para crescer forte e saudável, isso é, desde que a mamãe se alimente corretamente e ingira cerca de 4 litros de líquido por dia.

Mas o meu bebê tem sentido cólicas, por isso estou dando chá. Essa prática é correta?
Não é correta! Pois o bebê tem um certo volume gástrico e toda vez que você preenche o estômago dele com água, chá e outros líquidos pobres em nutrientes, ele deixa de ingerir o leite materno que é um alimento completo. O sistema imunológico do seu bebê ainda não está formado, portanto, ele pode apresentar algum efeito colateral a essas ervas, podendo até correr riscos mais sérios.

A água é essencial para nossa sobrevivência, como é possível o bebê sobreviver sem ela?
Vejam como a natureza é perfeita. O leite materno é composto por aproximadamente 88% de água, esta que satisfaz as necessidades do bebê. Mesmo nos primeiros leites (colostro), que é mais amarelado e espesso contém uma quantidade de água adequada às necessidades do bebê, mesmo porque o recém-nascido nasce com uma "reserva" de água em seu organismo.

Já que não posso dar chá, nem água para aliviar a cólica do meu bebê, o que posso fazer?
As cólicas são comuns em recém-nascidos, com pico a partir dos 15 dias. Continua até aproximadamente o terceiro mês e muitas vezes nos mesmos horários. A dor é uma sensação nova para o bebê, seu sistema digestivo ainda não está maduro, fazendo com que as paredes contraiam e relaxem sem controle, gerando gases e cólicas, em seguia acompanhada de muito choro. Nesse momento o melhor a fazer é ficar tranquila passando segurança a ele e cuidar com muito amor e carinho. Dicas importantes: Lembre sempre de fazer ele arrotar após as mamadas, pois o ar engolido junto com o leite aumenta os gases e as dores, massageie a barriga dele (com as mãos quentinhas, nada de mão fria) com movimentos circulares de 2 a 4 minutos várias vezes ao dia, com muito carinho faça ginástica com as perninhas dele como se estivesse pedalando (estimula a liberação de gases). E mamães que amamentam fiquem atentas ao tipo de alimentos que estão ingerindo (chocolates, doces, comidas gordurosas, cafeína, alimentos industrializados, entre outros). Não existe nada comprovado, mas evidências que esses alimentos pioram as cólicas dos bebês.

Como eu faço para regrar os horários das mamadas? De quanto em quanto tempo devo amamentá-lo?
Como já dito em publicações anteriores: Cada criança tem seu horário, seu metabolismo e seu jeito de mamar e devem ser respeitados. Só não deve confundir fome/horário de mamada com as "manhãs", afinal tem bebê que se deixar fica o dia todo no peito da mãe utilizando-o como chupeta, colo de mãe é tudo de bom! Mas não pode. Regrar as mamadas é um modo de impor rotina e limites ao bebê. Aos poucos vá aumentado o espaço entre as mamadas até chegar em intervalos de 3-3 horas (vide abaixo):

Quantidade e número de mamadas/dia no primeiro ano de vida

Idade

Quantidade por mamada

Mamadas/dia

0 a 2 semanas

2 semanas a 2 meses

2 meses

3 meses

4 a 6 meses

6 a 8 meses

8 a 12 meses

20 a 90 ml

90 a 150 ml

150 ml

180 a 200 ml

200 a 240 ml

240 ml

240 ml

6 a 8

5 a 6

5 a 6

5

4 a 5

3 a 4

3

Horários para mamadas: 8 - 11 - 14 - 17 - 20 - 23 - 2 - 5 horas

Uma ótima semana a todas (os)!!


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Amamente seu filho! É um ato de amor.


Amamentar só traz benefícios para a mamãe e para o bebê, funciona como uma vacina, protegendo seu bebê de muitas doenças, sem falar no delicioso contato íntimo entre mãe e filho, fortalecendo os laços de afeto, amor e carinho. O leite materno é um alimento completo e deve ser oferecido exclusivamente até os 6 meses de vida, não necessitando de qualquer outro alimento (água, chá, suco, leite, entre outros).

Nas primeiras semanas de vida o bebê não tem horários para mamar, ofereça o peito toda vez que ele sentir fome. Aos poucos organize os horários das mamadas.

Após os 6 meses inicia a introdução da alimentação complementar com orientação do pediatra ou nutricionista, mas a amamentação deve ser mantida até os 2 anos de vida.

Benefícios para a mamãe:
  • Reduz o risco de câncer de mama e diabetes;
  • Ajuda a perder peso rapidamente no pós-parto;
  • Ajuda o útero a recuperar seu peso normal, diminuindo o risco de hemorragia e anemia pós-parto.

Dicas para uma amamentação tranquila:

  • Lave bem as mãos antes de iniciar a amamentação;
  • Escolha uma posição que você e o bebê se sintam confortáveis;
  • Respeite o ritmo do seu bebê, deixe-o mamar até que perceba que ele está saciado. Deixe-o esvaziar bem uma mama (o leite do final da mamada possui maior quantidade de gordura, que ajuda a saciar a fome) e ofereça a outra se ele ainda sentir fome ;
  • Sempre inicie a mamada no último seio que o bebê mamou, assim ele esvazia bem as duas mamas, estimulando a produção de mais leite;
  • Ao terminar a mamada coloque o bebê em pé encostado no seu ombro e faça-o arrotar;
  • Se rachaduras surgirem, verifique se o bebê está pegando corretamente o peito, se não estiver corrija fazendo com que toda a auréola fique dentro da boca do bebê;
  • Se o peito estiver muito cheio retire um pouco de leite antes de amamentar;
  • Para manter uma boa quantidade de leite amamente seu bebê com frequencia e deixe-o esvaziar o peito todo, aumente a ingestão de líquidos para aproximadamente 4 litros por dia;
  • Lembre-se: se o seu bebê dorme tranquilo e está ganhando peso, seu leite está sendo suficiente.

E o mais importante: cuide de você e de seu bebê! Não faça uso de bebidas alcoólicas, cigarros, drogas, remédios sem prescrição médica, pois essas substâncias passam para o bebê através do leite materno e podem causar sérios problemas. Se necessitar de medicamento ou anticonceptivo procure seu ginecologista.

E se tiver excesso de leite doe para um banco de leite materno. Ajude outros bebês!

domingo, 1 de agosto de 2010

Parênteses: Dia mundia da amamentação

Inicia-se hoje a campanha da "Semana Mundial do Aleitamento Materno" promovida pelo Ministério da Saúde, que este ano tem como tema o "tempo de amamentação de crianças nascidas em hospitais amigos da criança é maior que o de crianças nascidas em outras maternidades", ressaltando a importância do aleitamento materno exclusivo.
Leia matéria completa no site do Ministério da Saúde: www.saude.gov.br

Receitas para a volta as aulas

As crianças exageraram nos doces, massas, pipocas, chocolates, entre outros, durante as férias?

Hora de colocar a casa em ordem! Além da dificuldade de regular o horário de sono, também vem a dificuldade de equilibrar os horários das refeições e a qualidade do que será servido. Afinal, criança alimentada com refeições saudáveis rende mais na escola. Aí vai algumas dicas:



Almôndegas de frango em cama de alface
Ingredientes:
500g de peito de frango cozido e desfiado
1 dente de alho amassado
1/2 cebola ralada
1 ovo
2 colheres (sopa) de cheiro verde picado
Sal em pouca quantidade
1 pitada de pimenta-do-reino branca moída
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1 pé de alface americana picado
Azeite de oliva e sal (para temperar a salada)


Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes e molde bolinhas. Leve para assar em forno médio em frigideira com grelha, assim elimina o excesso de gordura. Quando estiverem douradas retire do forno e acomode em cima da salada de alface temperada com azeite e sal.

Rende: 5 porções


Arroz à jardineira
Ingredientes:
1 colher (sopa) de óleo de girassol
1 cebola ralada
1 dente de alho amassado
1 xícara (chá) de arroz integral
1 cenoura em cubos pequenos
100g de vagem picada
100g de milho verde (cozinha a espiga e retira os grãos)
100g de ervilha fresca (pode usar a congelada)
2 colheres (sopa) de cheiro verde
Sal em pouca quantidade
3 xícaras (chá) de água fervente


Modo de preparo:
Numa panela de fundo largo aqueça o óleo de girassol, junte a cebola e o alho, refogue até dourar. acrescente o arroz e refogue um pouco. Junte a água fervente e deixe cozinhar em fogo baixo. Quando a água estiver quase seca junte os vegetais e o sal, mexa e tampe a panela. Depois que a água secar deixe descansar na panela tampada por 10 minutos. Abra, polvilhe o cheiro verde e sirva.

Rende: 8 porções


Salada de frutas
Ingredientes:
1/2 mamão papaia
1 fatia de melão
2 bananas
2 maçãs
3 fatias de abacaxi
suco de 2 laranjas
1 colher (sopa) de açúcar


Modo de preparo:
Lave as frutas, higienize em solução clorada (menos a banana). Pique as frutas em pedaços pequenos, junto o açúcar e o suco de laranja. Misture e sirva em seguida

Rende: 4 porções

Suco de melancia
Ingredientes:
2 xícaras (chá) de melancia picada sem caroço
1/2 xícara (chá) de água
pouca quantidade de açúcar

Modo de preparo:
Bata no liquidificador a melancia com a água e o açúcar. Sirva em seguida.

Rende: 2 porções

quinta-feira, 15 de julho de 2010

CARINHAS DIVERTIDAS = CRIANÇAS SAUDÁVEIS

Está mais que provado: Comemos primeiro com os olhos!
Com as crianças não é diferente. Segue fotinhos de alguns pratos que montei em reunião com as mães de uma escola. Detalhe: os filhos estavam presentes e ficaram loucooooos pra comer, pena que eu tinha preparado tudo sem tempero, somente para demonstração mesmo. Que tal fazer esse agrado hoje para seu pimpolho? Não requer dom, muito menos habilidade, apenas um tempinho e força de vontade para fazer seu filho se alimentar bem. Beijos a todas (os)!


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Constipação intestinal em bebês e crianças até 2 anos - trate corretamente


Tenho recebido constantemente e-mails e comentários de mães preocupadas com a constipação intestinal em menores de 2 anos de idade. Isso é possível? Sim, é possível.

A constipação intestinal, ou "obstipação", ou "prisão de ventre", entre outros nomes é caracterizada pela dificuldade de evacuar associada ao esforço, presença de fezes endurecidas, dor, levando muitas vezes ao aparecimento de fissuras intestinais e hemorróidas. Muitas vezes pelo medo de sentir dor a criança evita evacuar, agravando ainda mais o problema, pois logo a vontade passa e as fezes vão endurecendo e se tornando cada vez mais compactas.

Vale ressaltar que deve ser observado a frequência com que a criança evacua. Por exemplo, crianças em aleitamento materno exclusivo não necessariamente são obrigadas a evacuar diariamente, pois o leite contém todos os nutrientes que eles necessitam, muitas vezes absorvidos em quase sua totalidade pelo organismo, restando poucos resíduos a serem eliminados através das fezes.


Possíveis causas:


  • Ausência de aleitamento materno;

  • Diluição errada do leite em pó (maior quantidade de leite em pó do que água - o correto é observar as instruções do fabricante;

  • Adição de amidos, farinhas, entre outros " engrossantes" no leite;

  • Pouca ingestão de água e alimentos com fibras (aveia, feijão, frutas, legumes, verduras, etc), quando está ingerindo a alimentação complementar;

Atitudes que melhoram esse quadro:



  • Amamentação materna exclusiva até os 6 (seis) meses de vida (ou conforme orientação do pediatra ou nutricionista);

  • Introdução correta da alimentação complementar;

  • Respeitar horários tanto para amamentação quanto para as refeições após os 6 (seis) meses de vida;

  • Mamães que amamentam devem prestar atenção na quantidade de líquidos ingeridos ao longo do dia (deve estar em torno de 3 - 4 litros);

  • Evitar dar frutas em forma de suco, prefira a fruta in natura pela presença de fibras (laranja, mamão, manga, ameixa preta, kiwi, etc);

  • Evitar massas, frituras, sucos industrializado;s, doces, pães, etc;

  • Nunca utilizar enemas (supositórios, lavagem, etc) sem a orientação do pediatra, ou seja, MEDICAMENTOS SÓ COM ORIENTAÇÃO MÉDICA, SEMPRE!!!!;

  • Cuide da higiene do seu bebê, assaduras, fissuras ou outras afecções nesta região pode atrapalhar a evacuação provocando dor;

  • Cuide para que o ambiente em que seu bebê vive seja tranquilo. Estresse, ansiedade e outros fatores emocionais contribuem para a constipação.

Em caso de dúvidas procure orientação do pediatra ou de um nutricionista. Prevenção ainda é o melhor remédio!



quarta-feira, 9 de junho de 2010

A defesa do leite materno no combate à asma

Que a amamentação exclusiva durante os primeiros meses de vida do bebê é importantíssimo para o seu desenvolvimento e crescimento ninguém mais duvida. Não dá nem para contar nos dedos a quantidade de benefícios que o leite da mamãe proporciona ao bonitinho que surgiu no mundo. Pesquisadores informam que a amamentação também pode ser uma arma contra a asma.

Amamentação

A asma é uma doença inflamatória dos brônquios e tem como sintomas tosse, chiado no peito e falta de ar. A frequência com que a asma aparece é variável, mas constantemente prejudica as brincadeiras, sono e estudos da criança que apresenta essa doença respiratória.

O estudo feito pelo Instituto Karolinska, na Suécia, destaca que a mãe ao amamentar exclusivamente seu bebê durante pelo menos os primeiros quatro meses transfere para o filho anticorpos e proteínas que podem impedir o aparecimento de infecções.

Os estudiosos suecos avaliaram cerca de quatro mil crianças, sendo estas acompanhadas até os oito anos de idade. Os resultados da pesquisa indicam que as crianças que foram amamentadas exclusivamente por pelo menos quatro meses de vida apresentaram menor ocorrência de asma do que as crianças que foram amamentadas por menos tempo.

Segundo os resultados da pesquisa, bebês alimentados exclusivamente pelo leite materno por quatro meses ou mais de vida têm 37% menor risco de asma. Outra conclusão do estudo é que o aleitamento materno foi associado a uma melhor função pulmonar aos oito anos de idade.

Poderoso leite - Outro estudo feito com 7.000 crianças e adolescentes entre seis e 15 anos, feito na Universidade de Sunderland (Reino Unido) indica que as crianças amamentadas exclusivamente até os seis meses de vida tiveram menores taxas de prevalência de asma, rinite e eczema, e o efeito foi mais evidente em meninos do que em meninas.

Amamentar é bom tanto para a mamãe quanto para o bebê e esse benefício é levado para o resto da vida dos dois. Siga as orientações necessárias e busque ajuda para que a sua amamentação seja realizada adequadamente.


Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br

terça-feira, 1 de junho de 2010

Qual a diferença entre Intolerância à lactose e alergia ao leite de vaca?


Essas duas patologias, são frequentemente confundidas pelo fato de ter um alimento causador em comum: o leite, mas são bem diferentes entre si e ambas necessitam de acompanhamento médico e nutricional.

A Intolerância à lactose ocorre porque o organismo não produz ou produz pouca quantidade da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose. A falta dessa enzima favorece o acúmulo da lactose no intestino, onde atrai água, ocorre fermentação por bactérias, provocando diarréia, gases, cólicas e distensão abdominal. Pode ser genética ou surgir em outras situações, como após quimioterapia, radioterapia, doenças gastrintestinais, entre outras. Neste segundo caso pode ser transitória ou não. Geralmente quando persiste, tende a piorar com a idade.

A Alergia ao leite de vaca ou alergia à proteína do leite, como é conhecida por muitos ocorre pela presença de algumas proteínas do leite que são identificadas pelo nosso sistema imunológico como um agente agressor, desencadeando vários sintomas desagradáveis, como: diarréia, gases, cólicas, distensão abdominal, lesões na pele, dificuldade de respirar, pequeno sangramento intestinal, entre outros. Ocorre mais agressivamente nos primeiros anos de vida, principalmente na transição do leite materno para o leite de vaca em bebês menores de 6 meses de vida. Os sintomas tendem a diminuir com passar dos anos.

Se ocorrerem sintomas como os descritos acima é importante procurar ajuda e diagnosticar rapidamente para que se inicie o tratamento correto, pois na intolerância é necessário excluir ou ingerir baixa quantidade de alimentos que contenham lactose (depende o grau de intolerância), já na alergia ao leite de vaca é excluída a ingestão de qualquer proteína do leite ou alimentos que contenham frações desta para evitar o desencadeamento do processo alérgico.

Para saber mais: www.semlactose.com


segunda-feira, 31 de maio de 2010

Bolos nutritivos

Inverno chegando, nada mais gostoso que um copo de leite bem quentinho acompanhado por um belo pedaço de bolo. A maioria dos adultos não resistem, quem dirá as crianças.
Preparei duas receitas fáceis, nutritivas e muuuuuuuuito saborosas. Daquelas que remetem os adultos aos tempos de infância e fará as crianças quando adultos sentirem saudade daquele bolo.
"Mãos na massa" e levem as crianças para ajudar, pois estimula a vontade de experimentar os alimentos utilizados no preparo dos bolos.

Bolo de milho
Ingredientes:
3 ovos (claras batidas em neve)
2 xícaras (chá) de bagaço de milho
1 xícara (chá) de leite
1/3 xícara (chá) de óleo
1 colher (sopa) de fermento em pó
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar

Modo de preparo:
Rale o milho, peneire e separe o bagaço, reserve o caldo. No liquidificador bata o bagaço de milho com o leite e o óleo. Em uma tigela misture os ingredientes secos e por último misture delicadamente as claras em neve. Leve para assar em forno pré-aquecido até dourar.


Bolo de laranja

Ingredientes:
3 laranjas sem casca
3 ovos
1/2 xícara (chá) de óleo
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de fermento em pó

Modo de preparo:
Bata no liquidificador as laranjas, o óleo e os ovos. Em uma tigela coloque os ingredientes secos e junto a mistura batida, mexa delicadamente. Leve para assar em forno pré-aquecido. Depois de assado regue com o suco de 2 laranjas.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Os benefícios da amamentação na prevenção da síndrome metabólica

A amamentação não beneficia apenas os bebês. Além de todas as vantagens do leite materno aos recém-nascidos, a amamentação também traz inúmeras vantagens às mães. Além de auxiliar na perda de peso e voltar à forma mais rapidamente, a amamentação vem se mostrando benéfica para reduzir as chances de importantes complicações de saúde, como a síndrome metabólica. A síndrome engloba uma série de fatores de risco relacionados à obesidade e metabolismo, que podem indicar propensão a diabetes e a doença coronária.

Este é o resultado obtido em um estudo recentemente finalizado pelo Departamento de Pesquisa do Kaiser Permanente, na Califórnia, Estados Unidos. O estudo é uma publicação da Associação Americana de Diabetes (American Diabetes Society), que serve de alerta para nutricionistas, médicos e outros profissionais de saúde ligados ao atendimento de gestantes e parturientes.

De acordo com o trabalho, coordenado pela epidemiologista e pesquisadora Erica Gunderson, a proteção se mostrou ainda maior para as mulheres que desenvolveram diabetes gestacional.

Segundo a pesquisadora, a amamentação reduziu os riscos de síndrome metabólica de 39% a 56% entre as mães sem diabetes gestacional, e de 44% a 86% entre as que apresentaram o distúrbio durante a gravidez, conforme o tempo de amamentação, que variou de um a nove meses.


O estudo

Financiado pelo Instituto Nacional de Saúde americano, o estudo prospectivo teve duração de 20 anos e foi o primeiro a avaliar todos os componentes da síndrome metabólica desde antes da gestação até o fim da lactação.

Foram acompanhadas 704 mulheres entre 18 e 30 anos de idade, sem filhos e sem nenhum indício de síndrome metabólica até o início do estudo. Depois da gestação, e ao longo dos 20 anos de seguimento, foram diagnosticados 120 casos de síndrome metabólica.

Nos Estados Unidos, a síndrome atinge quase 40% das mulheres entre 20 e 59 anos de idade. Portanto, a gravidez está quase sempre neste período vulnerável.

Na conclusão, os pesquisadores sugerem a necessidade de mais investigações sobre o mecanismo pelo qual a lactação influencia o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Também acham importante que se avaliem melhor variáveis como estilo de vida ou duração da lactação no desenvolvimento da doença arterial coronária e do diabetes tipo 2, particularmente entre grupos de alto risco, como no caso de mulheres com histórico de diabetes gestacional.

Isso porque há evidências de que as mulheres que amamentam perdem o peso adquirido na gravidez com mais facilidade, e que isso as levam a estilos de vida mais saudáveis. Porém, segundo os pesquisadores, essa proteção do aleitamento materno sobre a síndrome metabólica pode não estar relacionada ao peso da mãe. Então é preciso confirmar se a redução da gordura abdominal e da resistência à insulina supostamente promovidas pela lactação são determinantes na associação entre a amamentação e o menor risco de síndrome metabólica.

Este estudo é parte do CARDIA (Coronary Artery Risk Development in Young Adults), um estudo multicêntrico, longitudinal, desenvolvido para descrever o desenvolvimento de fatores de risco para doença coronária em adultos jovens de quatro áreas geográficas distintas dos Estados Unidos.



Referência(s)

Division of Research. Kaiser Permanente. Disponível em http://www.dor.kaiser.org/external/home_default.aspx. Acessado em 16/12/2009.

Coronary Artery Risk Development in Young Adults (CARDIA). Disponível em http://www.cardia.dopm.uab.edu/o_brde.htm. Acessado em 16/12/2009.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Sedentarismo e a Obesidade Infantil

O sedentarismo e a obesidade infantil, e tambem na adolescência, têm uma relação muito proxima. O papel dessa relação entre o sedentarismo e a obesidade contribui para graves consequências, tais como doenças cardiovasculares, diabetes, etc.

Torna-se então necessário proporcianar ás crianças hábitos alimentares corretos e promover as atividades físicas. Se coloca a si perguntas sobre o sedentarismo e a obesidade infantil, então este artigo é para si. Corrijir a falta de habitos das suas crianças torna-se necessário, pois anos mais tarde eles vão-lhe agradecer.

É um fato que as crianças estão a ficar mais altas a cada nova geração. Infelizmente, estão também a ficar mais largas e isto deve-se a um conjunto de elementos que se aliam para produzir mais e mais gerações de crianças infelizes e com excesso de peso.

Na primeira parte deste século, as crianças eram “vistas e não ouvidas” durante a maior parte do tempo. Não havia coisas como televisão para crianças; este tipo de entretenimento, quando chegou, estava reservado para o prazer dos adultos.

Após as aulas, mandava-se as crianças sair para brincar nas ruas ou nas matas, onde queimavam as calorias que tinham acumulado durante o dia. “Brincar lá fora” predispunha as crianças para jogos inovadores, ao sabor da sua imaginação, e dava também para horas e horas de exercício físico.

Os miúdos construíam casas nas árvores, brincavam ao pião e chapinhavam nas poças até ficarem completamente exaustos. Hoje, as nossas crianças chegam a casa e imediatamente se ‘colam’ ao ecrã da televisão ou talvez a uma consola de computador, onde estão continuamente a mastigar, tanto antes como depois da refeição, até à hora de deitar.

Com este regime sedentário, não é de surpreender que as nossas crianças vão inchando até à adolescência.

Um outro aspecto infeliz do tipo de vida das nossas crianças é que os adultos já não são capazes de dedicar um pouco do seu tempo para corrigir as rotinas dos seus filhos. Tanto o pai como a mãe estão empregados a tempo inteiro, no mundo moderno, e já poucos têm o tradicional ‘a mamã fica em casa’.

As crianças, deixadas com os seus aparelhos, farão o que bem entenderem – e o que elas querem é estar sentadas em frente a um ecrã a comer batatas fritas e doces!

Nas comunidades em que vivemos não é sensato permitir que as crianças brinquem lá fora sem a supervisão de um adulto. Até ambientes ‘seguros’ como parques ou pátios de recreio podem ser presas para os raptores e molestadores de crianças, pelo que a supervisão é a única solução viável para pais responsáveis, trazendo de volta o velho problema de não haver tempo para estar sentado de vigia enquanto as crianças têm o seu pedaço de exercício físico diário.

A resposta a isto é uma dieta saudável e controlada, claro, mas mesmo uma solução simples como esta requer uma supervisão rigorosa para que possa ser bem sucedida. Muitos pais concluíram que a proibição de guloseimas dá bons resultados, ou pelo menos impedir que comam doces antes do jantar.

Obviamente, se o seu filho comeu uma refeição saudavel, substancial e nutritiva, sentir-se-á menos predisposto a comer grandes quantidades de doces, barras ou batatas fritas.

Após as aulas, o exercício físico é importante, juntamente com uma alimentação controlada. Várias escolas estão a introduzir, no ambiente escolar, actividades para combater o ganho de peso e até qualquer um Professor de Educação Física o poderá ajudar, se o requerer, com um programa para uma alimentação saudável.

Fonte: www.obesidadeinfantil.org

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Docinhos da fazenda

Doce da fazenda, doce caseiro, doce da vovó ou como queira chamar! O mais importante é apresentar para as crianças outras opções de doces além daquelas que eles conhecem na prateleira do supermercado e plantar a idéia que vários legumes e frutas podem ser transformados em deliciosos doces.
Em aula começamos uma brincadeira mostrando fotos de doces e guloseimas presentes no dia-a-dia deles e conversamos sobre os males que podem causar quando consumidos em excesso (obesidade, diabetes, etc). Em seguida apresentei fotos de doces caseiros (arroz doce, doce de figo, laranja, mamão, abóbora, coco, abacaxi, etc.). Os comentários foram desde "ecaaaa", passando por "minha vó faz, mas nunca experimentei", "minha mãe compra", até "Tia, eu adoro!". Conversamos que comer doce é gostoso, não conseguimos ficar sem, mas seja qual for o tipo deve ser consumidos com moderação. Então, todos foram convidados a degustar duas "delícias da fazenda". E para minha felicidade: COMERAM TUDOOOOOOO!!!!
Abaixo receitas e fotos dos doces que tanto sucesso fizeram entre meus pequenos formadores de opinião.. rs
Espero que seus pequenos (e os adultos da casa) também apreciem! Beijos a todas (os).


Doce de abóbora
500g de abóbora
4 colheres (sopa) de açúcar refinado
4 cravos da índia

Coloque tudo numa panela de fundo largo e leve ao fogo baixo. Deixe cozinhar por aproximadamente 30 minutos ou até reduzir totalmente a calda, mexa de vez em quando (os cubinhos quase dissolveram.. rs). Sirva gelado.


Doce de banana
10 bananas nanica maduras
3 colheres (sopa) de açucar

Amasse as bananas com o auxílio de um garfo. Numa panela de fundo largo leve o açúcar para derreter até virar uma calda levemente dourada. Junte a banana amassada e mexa até começar a soltar do fundo da panela. Sirva gelado.

PS: Esse doce fica maravilhoso se polvilhar canela em pó ou se juntar 2 canelas em pau durante o cozimento.



terça-feira, 11 de maio de 2010

Programa Nacional de Suplementação de Ferro


A anemia ferropriva representa, provavelmente, o problema nutricional mais importante da população brasileira, com severas consequências econômicas e sociais.

Apesar da ausência de um levantamento nacional, existe consenso na comunidade científica de que a anemia ferropriva tem alta prevalência em todo o território nacional, atingindo todas as classes de renda.

Segundo estimativas esta deficiência acarreta um custo adicional para a economia brasileira em tratamentos e perdas de produtividade e de dias de trabalho, além de baixos rendimentos escolares.

É feito um investimento anual por habitante para a execução de ações integradas de combate a esta deficiência - promoção da alimentação saudável e orientação do consumidor para a diversificação de dieta a baixo custo, distribuição de suplementos na rede de saúde e fortificação de parte da produção brasileira das farinhas de trigo e milho, visando eliminar esta deficiência.

A fortificação de alimentos tem se mostrado uma ação de grande sustentabilidade para o controle da anemia por carência de ferro em todo o mundo e deve ser incentivada.

A redução da anemia por carência de ferro no Brasil está entre as diretrizes da Política Nacional de Alimentação.

Por que o Ferro é tão importante?
Reduz o nascimento de bebês prematuros e com baixo peso;

Reduz o risco de morte materna no parto e no pós-parto imediato;

Melhora a capacidade de aprendizagem da criança;

Melhora a resistência às infecções;

É fundamental para o crescimento saudável.

Qual é a função do Ferro?
O Ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do Oxigênio para todas as células do corpo.

O que é a Anemia?
A Anemia pode ser definida como um estado em que a concentração de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa, em conseqüência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, qualquer que seja a origem dessa carência. Contudo, apesar da ausência de vários nutrientes contribuir para a ocorrência de anemias carenciais como folatos, proteínas, vitamina B12 e cobre, indiscutivelmente o ferro é, dentre todos, o mais importante. A anemia por Deficiência de Ferro é atualmente um dos mais graves problemas nutricionais mundiais em termos de prevalência, sendo determinada, quase sempre, pela ingestão deficiente de alimentos ricos em ferro ou pela e pela inadequada utilização orgânica.

Quais alimentos são ricos em Ferro?
O Ferro pode ser fornecido ao organismo por alimentos de origem animal e vegetal. O ferro de origem animal é melhor aproveitado pelo organismo. São melhores fontes de ferro as carnes vermelhas, principalmente fígado de qualquer animal e outras vísceras (miúdos), como rim e coração; Carnes de aves e de peixe; e mariscos crus. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o leite e o ovo não são fontes importantes de Ferro. Contudo, no mercado já existem os leites enriquecidos com Ferro.

Entre os alimentos de origem vegetal, destaca-se como fonte de ferro os folhosos verde-escuros (exceto espinafre), como agrião, couve, cheiro-verde, taioba; as leguminosas (feijões, fava, grão-de-bico, ervilha, lentilha); grãos integrais ou enriquecidos; nozes e castanhas, melado de cana-de-açúcar, rapadura e açúcar mascavo. Também existem disponíveis no mercado alimentos fortificados com ferro como farinhas de trigo e milho, cereais matinais, entre outros.

A presença de ácido ascórbico, disponível em frutas cítricas, e alimentos ricos em proteínas na refeição melhora a absorção de ferro proveniente de produtos vegetais, como: brócolis, beterraba, couve-flor e outros. Por outro lado, existem alguns fatores (fosfatos, polifenóis, taninos, cálcio) que podem inibir a absorção do ferro, presentes em café, chá, mate, cereais integrais, leite e derivados.

Ressalta-se que o leite materno é considerado fator protetor contra Anemia por Deficiência de Ferro devido à alta biodisponibilidade do ferro existente. Estudos evidenciam associação de anemia em crianças que tiveram pouco tempo de aleitamento materno exclusivo, alimentação prolongada com leite de vaca e com a introdução da alimentação complementar precoce.

Fonte e mais informações: http://nutricao.saude.gov.br/ferro.php

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Obesidade infantil e desnutrição OMS

Obesidade infantil contra a má-nutrição– Uma mancha nas medidas da OMS (Organização Mundial de Saúde) para aobesidade infantil.

Numa tentativa de dar acesso e assegurar asaúde infantil em todo o mundo, foi recomendada pela Organização Mundial de Saúde uma série de medidas-teste para monitorar o crescimento infantil, o desenvolvimento motor e o estado nutricional.

Espera-se que esta iniciativa da OMS possa capacitar os trabalhadores dos cuidados de saúde com as medidas apropriadas para igualizar os dois extremos dos cuidados de saúde infantis.

OMS Obesidade Infantil e Desnutricao

Por um lado, há uma necessidade desesperante de melhorar a saúde das crianças sub-nutridas dos países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento; nos países desenvolvidos, tal como os Estados-Unidos, a preocupação é com a sobrealimentação das crianças e dos níveis, a cada dia mais elevados, de obesidade infantil, que atingiu proporções alarmantes.

As novas orientações da OMS recomendam medidas de IMC (indice de massa corporal) para as crianças, desde o seu nascimento até à idade de 5 anos.

Este anúncio da OMS provocou diversos tipo de reacções dos médicos por esse mundo fora, que duvidam da utilidade clínica da medição do Índice de Massa Corporal (IMC).

O IMC baseia-se no cálculo do rácio peso-altura para verificar se um indivíduo é de peso baixo, se tem excesso de peso ou se é obeso. Foram também levantadas questões acerca da necessidade das crianças serem sujeitas à medição do Índice de Massa Corporal.

Enquanto o IMC fornece uma representação adequada da média de gordura corporal numa população específica, ignora factores como a perda muscular ou a massa muscular, que desempenham um papel crucial na determinação do peso dum indivíduo.

A medição IMC pode por isso ser contraproducente, afirma o Dr. David Heber do Center for Human Nutrition at the University of California.

De qualquer forma, a Dra. Wendy Miller, directora-clínica do Beaumont Weight Control Center, em Royal Oak, saudou as recomendações da OMS e mais ainda, crê que elas encorajam os pais a vigiar mais de perto a saúde dos seus filhos.

As preocupações com o Índice de Massa Corporal podem predispor os pais a procurar o conselho dum especialista pediatra para encontrar um plano de acção apropriado. O objectivo dos pais deverá ser providenciar uma nutrição adequada e promover hábitos de uma boa actividade física em vez dedietas, avisou a Dra. Wendy Miller.

nfelizmente a obesidade tornou-se um assunto de saúde pública em praticamente todos os países industrializados. Alarmantemente, um estudo conduzido pelos especialistas da Harvard School of Public Health (Escola de Saúde pública de Harvard) revelou que as taxas de obesidade nos Estados Unidos estão subavaliadas em cerca de 50%.

Como muito bem frisou o Dr. Mervin Deitel, ‘A forma mais comum de má nutrição no mundo ocidental é a obesidade’, as crianças obesas estão a tornar-se uma visão vulgar mas não uma visão que se deseje!

A um nível global estima-se que haja cerca de 2,6 milhões de mortes prematuras anualmente, devido à obesidade. Nada, nem sequer os reportes de estudos científicos que afirmam que as crianças obesassão mais propensas a ser alvo de chacota pelos seus companheiros ou que a obesidade aumenta o risco de se desenvolver diabetes em idades precoces parecem evitar que estas crianças se entreguem a dietas gordas e bebidas carregadas de açúcar, os dois maiores contribuintes para a obesidade infantil.

Um novo estudo, feito entre os adolescentes na Austrália, demonstrou que aqueles que bebiam uma lata de uma bebida leve por dia acrescentavam 6,4 kg ao seu peso corporal actual. Baixos níveis de actividade física, a paixão e dependência pela televisão e pelos vídeo jogos é outra das razões para a obesidade infantil. Houve uma mudança drástica nos hábitos familiares, que conduziu a horários de refeição irregulares e a uma tendência para a ‘comida de plástico‘ ou para a chamada ‘comida de conveniência’.

As empresas de alimentação e de bebidas estão a retirar o máximo proveito da presente situação. A maior parte das Companhias mundiais de topo na alimentação e na bebida, como a Mars, Nestlé, Cadbury Schweppes Plc., Coca Cola, Unilever, McDonalds, Burger King, Pizza Hut e KFC permanecem convenientemente passivas acerca da crise de obesidade.

Apesar dos objectivos definidos pela Organização Mundial de Saúde para uma eficaz prevenção da obesidade, diabetes e doenças cardíacas, não houve uma alteração significativa nos níveis de gordura, sal e açúcar das comidas comercializadas por estes gigantes da alimentação.

A McDonalds, que havia prometido aos seus clientes que iria reduzir os níveis de gordura nos seus produtos, anunciou recentemente um novo Big Mac em tamanho gigante (40% maior do que o normal), comprometendo assim a sua promessa de refeições saudáveis e tamanhos esbeltos no seu menu.

Talvez os seus meios de publicidade se tenham concentrado mais em retirar proveitos económicos do que em promover a boa saúde. Tomando em consideração as preocupações de vários médicos, dietistas, nutricionistas e outros profissionais de saúde, talvez seja chegado o momento de os media projectarem a realidade, provando também que a má publicidade é uma das formas de estas companhias evitarem olhar com seriedade pela saúde dos seus consumidores.

Educar as crianças acerca das nefastas consequências da obesidade e encorajá-las e serem bem aprumadas e felizes é a única medida prática para reverter a obesidade infantil. Debates e argumentos por um lado, nesta conjuntura, tornam bastante claro que se não forem instituídas mudanças radicais para alterar a tendência actual, brevemente iremos assistir a uma situação em que as gerações futuras terão uma menor esperança de vida, quando comparada com as gerações anteriores.

Fonte: http://www.obesidadeinfantil.org/artigos-obesidade-infantil/desnutricao-oms-organizacao-mundial-saude.php