Por que "educar" tem se tornado uma tarefa árdua? Por que muitos pais delegam à escola essa responsabilidade? Onde começa e onde termina o papel da escola? Quando negar ou permitir algo aos nossos filhos? Quando estou agindo de forma certa?
Todos os dias inúmeras perguntas como estas nos atormentam, dúvidas surgem e como solucioná-las se criança não vem com um manual de instruções?
Na maioria das vezes sabemos como agir, mas não o fazemos. O bom senso tem de prevalecer nesses momentos. Por exemplo, no lanche escolar é saudável levar um bolo caseiro, salada de frutas, suco natural, frutas frescas, iogurte, entre outros, mas a falta de tempo aliada às maravilhas da vida moderna torna isso quase impossível. Pra que "perder" tempo fazendo um bolo caseiro se eu posso comprar um delicioso bolinho individual, no tamanho ideal, recheios a escolha e por um preço bem acessível? Muito prático e agradará muito mais ao meu filho!
Será que estamos agindo corretamente pensando desse modo? Claro que não!
Para inserirmos uma alimentação saudável dentro de nossa casa, precisamos mudar primeiro nossa forma de pensar e agir! Comer o que se quer, na hora que se quer e como se quer não é correto.
Muitos pais que trabalham fora acabam “compensando” sua ausência com guloseimas, permitindo que a criança coma o que deseja. Criança precisa de horários, precisa de regras e limites.
Em primeiro lugar o exemplo deve partir dos pais. De nada adianta querer que a criança coma alface e tomate se estes nem passam perto do prato dos pais. Portanto, pais, observem seu prato, sua alimentação diária, seus horários e as guloseimas que costumam consumir durante o dia. Corrija seus hábitos se estiver errado.
Embora exija muita paciência e tempo, vale à pena insistir numa alimentação saudável para as crianças fazendo-as colocar a mão na massa e provar aquilo que ela preparou.
Nunca force a criança a comer aquilo que não deseja. Pode-se tentar introduzir o alimento preparando-o de diferentes formas, aumentando a freqüência com que é ofertado, conversar sobre os benefícios pra saúde, contar histórias e até mesmo incentivar a culinária para as crianças. E mesmo que a criança não aceite o alimento, ele deve estar presente diariamente no seu prato para que ela saiba que faz parte de sua alimentação! Mais cedo ou mais tarde ela vai acabar provando!Geralmente as relações negativas com a comida estão ligadas a punição, chantagem, premiação com alimentos ou uma infinidade de sentimentos e associações estabelecidas ao longo de nossa vida. E pra criança o fato de comer algo que não “gosta“ passa a ser uma punição! Ainda há tempo pra contornar a situação, pois muitos hábitos se solidificam ao longo da infância, mas também podem ser revertidos ou amenizados nessa fase.
Somente através da informação, através da educação nutricional, a preparação de receitas saudáveis, é que podemos obter ótimos resultados para a saúde futura. Basta querer!
Todos os dias inúmeras perguntas como estas nos atormentam, dúvidas surgem e como solucioná-las se criança não vem com um manual de instruções?
Na maioria das vezes sabemos como agir, mas não o fazemos. O bom senso tem de prevalecer nesses momentos. Por exemplo, no lanche escolar é saudável levar um bolo caseiro, salada de frutas, suco natural, frutas frescas, iogurte, entre outros, mas a falta de tempo aliada às maravilhas da vida moderna torna isso quase impossível. Pra que "perder" tempo fazendo um bolo caseiro se eu posso comprar um delicioso bolinho individual, no tamanho ideal, recheios a escolha e por um preço bem acessível? Muito prático e agradará muito mais ao meu filho!
Será que estamos agindo corretamente pensando desse modo? Claro que não!
Para inserirmos uma alimentação saudável dentro de nossa casa, precisamos mudar primeiro nossa forma de pensar e agir! Comer o que se quer, na hora que se quer e como se quer não é correto.
Muitos pais que trabalham fora acabam “compensando” sua ausência com guloseimas, permitindo que a criança coma o que deseja. Criança precisa de horários, precisa de regras e limites.
Em primeiro lugar o exemplo deve partir dos pais. De nada adianta querer que a criança coma alface e tomate se estes nem passam perto do prato dos pais. Portanto, pais, observem seu prato, sua alimentação diária, seus horários e as guloseimas que costumam consumir durante o dia. Corrija seus hábitos se estiver errado.
Embora exija muita paciência e tempo, vale à pena insistir numa alimentação saudável para as crianças fazendo-as colocar a mão na massa e provar aquilo que ela preparou.
Nunca force a criança a comer aquilo que não deseja. Pode-se tentar introduzir o alimento preparando-o de diferentes formas, aumentando a freqüência com que é ofertado, conversar sobre os benefícios pra saúde, contar histórias e até mesmo incentivar a culinária para as crianças. E mesmo que a criança não aceite o alimento, ele deve estar presente diariamente no seu prato para que ela saiba que faz parte de sua alimentação! Mais cedo ou mais tarde ela vai acabar provando!Geralmente as relações negativas com a comida estão ligadas a punição, chantagem, premiação com alimentos ou uma infinidade de sentimentos e associações estabelecidas ao longo de nossa vida. E pra criança o fato de comer algo que não “gosta“ passa a ser uma punição! Ainda há tempo pra contornar a situação, pois muitos hábitos se solidificam ao longo da infância, mas também podem ser revertidos ou amenizados nessa fase.
Somente através da informação, através da educação nutricional, a preparação de receitas saudáveis, é que podemos obter ótimos resultados para a saúde futura. Basta querer!
2 comentários:
Boa tarde querida,estava eu aqui em uma tarde de domingo procurando matérias que pudessem me ajudar na reeducação alimentar dos meus filhos,poie tenho dois(uma de 7 anos e um de 1 e 7 m).Bem acredito que como mãe errei em algum momento na educação da minha filha na questão alimentar,mas tive o segundo para não tentar fazer o mesmo,e qual foi minha surpresa ao ver meu bb cuspido qquer coisa que ponho na boca dele,verduras vegetais e agora nem mais arroz e feijão vai,e hoje ao preparar novamente macarrão instantâneo para ele me senti fracassada como mãe.
Confesso que sempre gostei mais de legumes do que vegetais, mas eu vejo a necessidade de reeduca-los eu tenho me empenhado em fazer coisas mais saudáveis,mas não sei oq ue fazer para que eles experimentem e fiquem adeptos de uma vida mais saudável, estou completamente perdida...E com medo pois terei a terceira chance de tentar de novo, isso mesmo estou gravida novamente....e muito temerosa de errar novamente,vc poderia me aconselhar querida.Por favor.
Boa tarde Samanta, nossa q tempão q não consigo entrar aqui, mas vamos lá com suas dúvidas!
Parabéns por perceber que existe o erro. Agora é tentar corrigí-lo. O correto seria se todas as crianças aceitassem numa boa os "alimentos saudáveis", mas dificilmente acontece. O ideal é educá-los desde o momento que inicia a papinha, fazendo da forma correta, sem misturar muitos legumes para que não perca o sabor natural. Vários legumes devem ser ofertados na mesma refeição, mas separados para que o bebê possa se acostumar com o sabor deles e não rejeitá-los quando maiores. Já com os maiores, você pode começar "escondendo" os legumes. É correto? Não é, mas é uma forma de começar a reeducá-los. Lembre-se que até os 7 anos que os hábitos alimentares se formam, sejam bons ou ruins, então você ainda tem tempo de correr atrás do perdido. Procure no tópico receitas, tem algumas que acabam camuflando vegetais, frutas e verduras, aí com o tempo você começa a ofertá-los. Mesmo que eles não comam diariamente o ideal é esses alimentos estarem presentes na mesa durante a refeição para que eles saibam que faz parte da alimentação. E sem forçar nada, sem stress pra não gerar trauma vc vai tentando com paciencia ofertá-los. É importante que você e seu marido dêem exemplo, comam, falem que delícia, como está gostoso, etc para criar neles a curiosidade de provar. Você pode soltar a imaginação, fazer torta ou cuscuz de legumes. Bolo de beterraba ou cenoura, picadinho com legumes. Outra coisa importante, colocar nomes: Borboletas no jardim colorido (macarrão gravatinha com cenoura, chuchu, tomate, cebola e ervilhas), Bolinho do Sherek (bolinho salgado com espinafre), Patê da Fiona (ricota, maionese e cheiro verde), Palhacinho (montar prato do almoço, sendo: arroz no formato redondo de rosto, boca, meia fatia de tomate, cabelo alface picada bem fininho, olhos de carne moída refogada para cada olho, bolinha do olho meio ovo de codorna, orelhas rodelas de cenoura cozida e por aí vai. Solte a imaginação com as crianças, brinque com eles, chame-os para te ajudar na cozinha, decore o prato. Leva um tempo, exige persistência, só não pode perder a paciência com eles, senão dificilmente vc conseguirá conquistá-los. Espero que te ajude. Beijos ;-)
Fernanda da Silva
Nutricionista
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