quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Espírito do Natal
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
FÉRIAS x ALIMENTAÇÃO
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Obesidade e sedentarismo infantis atingem 43 milhões no mundo
Acompanhe matéria sobre o assunto em: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20101130114320&assunto=31&onde=Mundo/
Mamães, vamos colocar a mão na massa para substituir as guloseimas diárias por preparações nutritivas e saborosas. Segue receitas:
Mix de frutas especial
Ingredientes:
1 mamão papaia
1 manga tommy
1 pote de iogurte natural
1 colher (sopa) de leite condensado
2 colheres (sopa) de aveia em flocos finos
1 colher (sopa) de confeito de chocolate
Modo de preparo:
Misture o iogurte natural com o leite condensado. Reserve. Pique as frutas. Despeje o iogurte por cima. No momento de servir cubra com aveia em flocos finos e confeitos de chocolate. Sirva imediatamente. Rende 4 porções.
Massa ao molho de abóbora
Ingredientes:
200grs de massa 3 cores cozida
300grs de abóbora em cubos pequenos
1/2 peito de frango cozido e desfiado
3 colheres (sopa) de cebola picada
1 dente de alho amassado
1 colher (chá) de margarina
1 colher (sopa) de requeijão
1 colher (sopa) de cheiro verde picado
Quanto baste de sal
Modo de preparo:
Leve ao fogo baixo uma panela de fundo largo, aqueça a margarina e refogue a cebola e o alho até dourar. Acrescente os cubos de abóbora. Junte 1 xícara de água, deixe cozinhar até amolecer. Bata no liquidificador até virar um creme. Volte ao fogo, acrescente o sal, o requeijão e o frango desfiado, mexa bem. Desligue o fogo, acrescente o cheiro verde. Despeje sobre a massa. Sirva. Rende 3 porções.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Desperdício de Alimentos - Faça sua parte para combatê-lo!
- Utilize talos de couve, agrião, brócolis, couve-flor, salsa, entre outros em refogados, farofas, cuscuz, tortas, sopas, omeletes, feijão, etc, pois contém fibras e vitaminas;
- As folhas de cenoura são ricas em vitamina A, podem ser utilizadas em saladas, refogados, bolinhos, etc;
- As folhas da couve-flor podem ser utilizadas num delicioso creme para acompanhar carnes grelhadas (faça tipo um creme de milho, substituindo o milho pelas folhas);
- Cascas, depois de lavadas e higienizadas podem ser utilizadas em picadinhos com carne moída, frango cubos, entre outros;
- Cascas de batatas, depois de bem lavadas, podem ser picadas como batata palha e fritas em óleo bem quente para acompanhar estrogonofes, carnes no molho, lasanha, etc;
- A parte branca da casca da melancia, assim como a da casca de maracujá podem ser aproveitadas para fazer doces tipo compota, o sabor é maravilhoso;
- Não jogue fora a casca verde da melancia. Rale no ralo grosso, leve ao fogo em uma panela com açúcar, água e cravo por aproximadamente 30 minutos ou até a calda engrossar. Rende um delicioso doce;
- A casca de abacaxi, depois de cozida pode ser misturada com coco e leite condensado, levada ao fogo até engrossar. Vira um delicioso beijinho de abacaxi;
- A casca de banana após lavada e higienizada pode ser aproveitada em receitas, como: bolos, doce de banana, farofa, pudim, etc;
- Fez um curau de milho? Utilize o bagaço que sobrou para fazer um delicioso bolo de milho;
- Jogar fora a casca de mexerica? Nem pensar! Corte em tiras, leve numa panela com água até cobrir e afervente rapidamente. Escorra numa peneira. Leve numa tigela e cubra com água gelada e deixe de molho por 4 dias, trocando a água 2x ao dia. No quarto dia seque bem e leve ao fogo com açúcar,canelaem pau, cravo e pouca água até secar;
- Com a casca da manga dá pra fazer um delicioso doce gelado. Basta misturar com leite, açúcar, raspas de casca de laranja, iogurte natural e gelatina em pó incolor e sem sabor;
- A casca do melão pode ser utilizada em saladas. Misture a casca cozzida em água e sal (depois de fria) com hortelã, azeite, sal e iogurte natural;
- Com a casca de mamão após cozida e batida no liquidificador dá pra fazer um delicioso bolo. Utilize 3 xícaras de casca, 2 xícaras de água, 4 ovos, 1 xícara de açúcar, 3 xícaras de farinha de trigo, 1 colher (sopa) de fermento em pó e 1 colher (sopa) de margarina;
- Coloque a imagiação para funcionar e mãos à obra! Além de evitar o desperdício de alimentos, você pode evitar o desperdício de dinheiro e chegar no final do mês com saldo positivo!
Maiores informações:
http://www.bancodealimentos.org.br/
www.sesisp.org.br/home/2006/alimentacao
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Estimulando o consumo de legumes e verduras
Legumes e verduras na dieta do seu filho
Estudo americano diz que as crianças gostam, sim, de vegetais e frutas. Segundo especialista, para que isso aconteça, é preciso que pais estimulem esses alimentos na dieta dos filhos
Crianças gostam, sim, de vegetais e frutas. E elas sabem o quanto eles são importantes na alimentação. É o que sugere um estudo realizado pelo First 5 California(Comissão Estadual de Famílias e Crianças com o objetivo de implementar um programa integrado de serviços de educação e saúde na primeira infância). De acordo com a pesquisa, que avaliou mais de 100 crianças em idade pré-escolar, elas preferem esse tipo de alimento a doces, por exemplo.
Mas, o que está faltando para que esse gosto seja colocado em prática? O estímulo dos pais, garante Camila Borzi Ferrarini, nutricionista do Hospital São Luiz. “Se a mãe e o pai torcem o nariz para verduras e legumes, o filho também não vai ter vontade de experimentar.” As famílias sabem da necessidade de uma dieta equilibrada e têm melhorado seus hábitos alimentares. Porém, a epidemia de obesidade infantil e suas conseqüências cada vez mais cedo na saúde das crianças, como o aumento de diabetes tipo 2, mostra que há muito que mudar na dieta.
O gosto por esses alimentos acontece à medida que os pais oferecem diversidade de cores e sabores de vegetais e frutas às crianças. Uma dica da nutricionista para motivar seu filho a comer uma maçã ou uma salada é envolvê-lo em seu preparo. “Deixe-o ajudar você na cozinha, higienizando frutas e verduras”, diz.
Fonte: Revista Crescer
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Doença de Crohn - O que é e como tratá-la?
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Aleitamento Materno Exclusivo
Quantidade e número de mamadas/dia no primeiro ano de vida | ||
Idade | Quantidade por mamada | Mamadas/dia |
2 semanas a 2 meses 2 meses 3 meses | 150 ml 240 ml 240 ml | 5 3 |
Horários para mamadas: 8 - 11 - 14 - 17 - 20 - 23 - 2 - 5 horas
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Amamente seu filho! É um ato de amor.
- Reduz o risco de câncer de mama e diabetes;
- Ajuda a perder peso rapidamente no pós-parto;
- Ajuda o útero a recuperar seu peso normal, diminuindo o risco de hemorragia e anemia pós-parto.
Dicas para uma amamentação tranquila:
- Lave bem as mãos antes de iniciar a amamentação;
- Escolha uma posição que você e o bebê se sintam confortáveis;
- Respeite o ritmo do seu bebê, deixe-o mamar até que perceba que ele está saciado. Deixe-o esvaziar bem uma mama (o leite do final da mamada possui maior quantidade de gordura, que ajuda a saciar a fome) e ofereça a outra se ele ainda sentir fome ;
- Sempre inicie a mamada no último seio que o bebê mamou, assim ele esvazia bem as duas mamas, estimulando a produção de mais leite;
- Ao terminar a mamada coloque o bebê em pé encostado no seu ombro e faça-o arrotar;
- Se rachaduras surgirem, verifique se o bebê está pegando corretamente o peito, se não estiver corrija fazendo com que toda a auréola fique dentro da boca do bebê;
- Se o peito estiver muito cheio retire um pouco de leite antes de amamentar;
- Para manter uma boa quantidade de leite amamente seu bebê com frequencia e deixe-o esvaziar o peito todo, aumente a ingestão de líquidos para aproximadamente 4 litros por dia;
- Lembre-se: se o seu bebê dorme tranquilo e está ganhando peso, seu leite está sendo suficiente.
E o mais importante: cuide de você e de seu bebê! Não faça uso de bebidas alcoólicas, cigarros, drogas, remédios sem prescrição médica, pois essas substâncias passam para o bebê através do leite materno e podem causar sérios problemas. Se necessitar de medicamento ou anticonceptivo procure seu ginecologista.
E se tiver excesso de leite doe para um banco de leite materno. Ajude outros bebês!
domingo, 1 de agosto de 2010
Parênteses: Dia mundia da amamentação
Leia matéria completa no site do Ministério da Saúde: www.saude.gov.br
Receitas para a volta as aulas
Hora de colocar a casa em ordem! Além da dificuldade de regular o horário de sono, também vem a dificuldade de equilibrar os horários das refeições e a qualidade do que será servido. Afinal, criança alimentada com refeições saudáveis rende mais na escola. Aí vai algumas dicas:
Almôndegas de frango em cama de alface
Ingredientes:
500g de peito de frango cozido e desfiado
1 dente de alho amassado
1/2 cebola ralada
1 ovo
2 colheres (sopa) de cheiro verde picado
Sal em pouca quantidade
1 pitada de pimenta-do-reino branca moída
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1 pé de alface americana picado
Azeite de oliva e sal (para temperar a salada)
Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes e molde bolinhas. Leve para assar em forno médio em frigideira com grelha, assim elimina o excesso de gordura. Quando estiverem douradas retire do forno e acomode em cima da salada de alface temperada com azeite e sal.
Rende: 5 porções
Arroz à jardineira
Ingredientes:
1 colher (sopa) de óleo de girassol
1 cebola ralada
1 dente de alho amassado
1 xícara (chá) de arroz integral
1 cenoura em cubos pequenos
100g de vagem picada
100g de milho verde (cozinha a espiga e retira os grãos)
100g de ervilha fresca (pode usar a congelada)
2 colheres (sopa) de cheiro verde
Sal em pouca quantidade
3 xícaras (chá) de água fervente
Modo de preparo:
Numa panela de fundo largo aqueça o óleo de girassol, junte a cebola e o alho, refogue até dourar. acrescente o arroz e refogue um pouco. Junte a água fervente e deixe cozinhar em fogo baixo. Quando a água estiver quase seca junte os vegetais e o sal, mexa e tampe a panela. Depois que a água secar deixe descansar na panela tampada por 10 minutos. Abra, polvilhe o cheiro verde e sirva.
Rende: 8 porções
Salada de frutas
Ingredientes:
1/2 mamão papaia
1 fatia de melão
2 bananas
2 maçãs
3 fatias de abacaxi
suco de 2 laranjas
1 colher (sopa) de açúcar
Modo de preparo:
Lave as frutas, higienize em solução clorada (menos a banana). Pique as frutas em pedaços pequenos, junto o açúcar e o suco de laranja. Misture e sirva em seguida
Rende: 4 porções
Suco de melancia
Ingredientes:
2 xícaras (chá) de melancia picada sem caroço
1/2 xícara (chá) de água
pouca quantidade de açúcar
Modo de preparo:
Bata no liquidificador a melancia com a água e o açúcar. Sirva em seguida.
Rende: 2 porções
quinta-feira, 15 de julho de 2010
CARINHAS DIVERTIDAS = CRIANÇAS SAUDÁVEIS
Com as crianças não é diferente. Segue fotinhos de alguns pratos que montei em reunião com as mães de uma escola. Detalhe: os filhos estavam presentes e ficaram loucooooos pra comer, pena que eu tinha preparado tudo sem tempero, somente para demonstração mesmo. Que tal fazer esse agrado hoje para seu pimpolho? Não requer dom, muito menos habilidade, apenas um tempinho e força de vontade para fazer seu filho se alimentar bem. Beijos a todas (os)!
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Constipação intestinal em bebês e crianças até 2 anos - trate corretamente
- Ausência de aleitamento materno;
- Diluição errada do leite em pó (maior quantidade de leite em pó do que água - o correto é observar as instruções do fabricante;
- Adição de amidos, farinhas, entre outros " engrossantes" no leite;
- Pouca ingestão de água e alimentos com fibras (aveia, feijão, frutas, legumes, verduras, etc), quando está ingerindo a alimentação complementar;
Atitudes que melhoram esse quadro:
- Amamentação materna exclusiva até os 6 (seis) meses de vida (ou conforme orientação do pediatra ou nutricionista);
- Introdução correta da alimentação complementar;
- Respeitar horários tanto para amamentação quanto para as refeições após os 6 (seis) meses de vida;
- Mamães que amamentam devem prestar atenção na quantidade de líquidos ingeridos ao longo do dia (deve estar em torno de 3 - 4 litros);
- Evitar dar frutas em forma de suco, prefira a fruta in natura pela presença de fibras (laranja, mamão, manga, ameixa preta, kiwi, etc);
- Evitar massas, frituras, sucos industrializado;s, doces, pães, etc;
- Nunca utilizar enemas (supositórios, lavagem, etc) sem a orientação do pediatra, ou seja, MEDICAMENTOS SÓ COM ORIENTAÇÃO MÉDICA, SEMPRE!!!!;
- Cuide da higiene do seu bebê, assaduras, fissuras ou outras afecções nesta região pode atrapalhar a evacuação provocando dor;
- Cuide para que o ambiente em que seu bebê vive seja tranquilo. Estresse, ansiedade e outros fatores emocionais contribuem para a constipação.
Em caso de dúvidas procure orientação do pediatra ou de um nutricionista. Prevenção ainda é o melhor remédio!
quarta-feira, 9 de junho de 2010
A defesa do leite materno no combate à asma
Que a amamentação exclusiva durante os primeiros meses de vida do bebê é importantíssimo para o seu desenvolvimento e crescimento ninguém mais duvida. Não dá nem para contar nos dedos a quantidade de benefícios que o leite da mamãe proporciona ao bonitinho que surgiu no mundo. Pesquisadores informam que a amamentação também pode ser uma arma contra a asma.
A asma é uma doença inflamatória dos brônquios e tem como sintomas tosse, chiado no peito e falta de ar. A frequência com que a asma aparece é variável, mas constantemente prejudica as brincadeiras, sono e estudos da criança que apresenta essa doença respiratória.
O estudo feito pelo Instituto Karolinska, na Suécia, destaca que a mãe ao amamentar exclusivamente seu bebê durante pelo menos os primeiros quatro meses transfere para o filho anticorpos e proteínas que podem impedir o aparecimento de infecções.
Os estudiosos suecos avaliaram cerca de quatro mil crianças, sendo estas acompanhadas até os oito anos de idade. Os resultados da pesquisa indicam que as crianças que foram amamentadas exclusivamente por pelo menos quatro meses de vida apresentaram menor ocorrência de asma do que as crianças que foram amamentadas por menos tempo.
Segundo os resultados da pesquisa, bebês alimentados exclusivamente pelo leite materno por quatro meses ou mais de vida têm 37% menor risco de asma. Outra conclusão do estudo é que o aleitamento materno foi associado a uma melhor função pulmonar aos oito anos de idade.
Poderoso leite - Outro estudo feito com 7.000 crianças e adolescentes entre seis e 15 anos, feito na Universidade de Sunderland (Reino Unido) indica que as crianças amamentadas exclusivamente até os seis meses de vida tiveram menores taxas de prevalência de asma, rinite e eczema, e o efeito foi mais evidente em meninos do que em meninas.
Amamentar é bom tanto para a mamãe quanto para o bebê e esse benefício é levado para o resto da vida dos dois. Siga as orientações necessárias e busque ajuda para que a sua amamentação seja realizada adequadamente.
Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br
terça-feira, 1 de junho de 2010
Qual a diferença entre Intolerância à lactose e alergia ao leite de vaca?
Essas duas patologias, são frequentemente confundidas pelo fato de ter um alimento causador em comum: o leite, mas são bem diferentes entre si e ambas necessitam de acompanhamento médico e nutricional.
A Intolerância à lactose ocorre porque o organismo não produz ou produz pouca quantidade da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose. A falta dessa enzima favorece o acúmulo da lactose no intestino, onde atrai água, ocorre fermentação por bactérias, provocando diarréia, gases, cólicas e distensão abdominal. Pode ser genética ou surgir em outras situações, como após quimioterapia, radioterapia, doenças gastrintestinais, entre outras. Neste segundo caso pode ser transitória ou não. Geralmente quando persiste, tende a piorar com a idade.
A Alergia ao leite de vaca ou alergia à proteína do leite, como é conhecida por muitos ocorre pela presença de algumas proteínas do leite que são identificadas pelo nosso sistema imunológico como um agente agressor, desencadeando vários sintomas desagradáveis, como: diarréia, gases, cólicas, distensão abdominal, lesões na pele, dificuldade de respirar, pequeno sangramento intestinal, entre outros. Ocorre mais agressivamente nos primeiros anos de vida, principalmente na transição do leite materno para o leite de vaca em bebês menores de 6 meses de vida. Os sintomas tendem a diminuir com passar dos anos.
Se ocorrerem sintomas como os descritos acima é importante procurar ajuda e diagnosticar rapidamente para que se inicie o tratamento correto, pois na intolerância é necessário excluir ou ingerir baixa quantidade de alimentos que contenham lactose (depende o grau de intolerância), já na alergia ao leite de vaca é excluída a ingestão de qualquer proteína do leite ou alimentos que contenham frações desta para evitar o desencadeamento do processo alérgico.
Para saber mais: www.semlactose.com
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Bolos nutritivos
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Os benefícios da amamentação na prevenção da síndrome metabólica
Este é o resultado obtido em um estudo recentemente finalizado pelo Departamento de Pesquisa do Kaiser Permanente, na Califórnia, Estados Unidos. O estudo é uma publicação da Associação Americana de Diabetes (American Diabetes Society), que serve de alerta para nutricionistas, médicos e outros profissionais de saúde ligados ao atendimento de gestantes e parturientes.
De acordo com o trabalho, coordenado pela epidemiologista e pesquisadora Erica Gunderson, a proteção se mostrou ainda maior para as mulheres que desenvolveram diabetes gestacional.
Segundo a pesquisadora, a amamentação reduziu os riscos de síndrome metabólica de 39% a 56% entre as mães sem diabetes gestacional, e de 44% a 86% entre as que apresentaram o distúrbio durante a gravidez, conforme o tempo de amamentação, que variou de um a nove meses.
O estudo
Financiado pelo Instituto Nacional de Saúde americano, o estudo prospectivo teve duração de 20 anos e foi o primeiro a avaliar todos os componentes da síndrome metabólica desde antes da gestação até o fim da lactação.
Foram acompanhadas 704 mulheres entre 18 e 30 anos de idade, sem filhos e sem nenhum indício de síndrome metabólica até o início do estudo. Depois da gestação, e ao longo dos 20 anos de seguimento, foram diagnosticados 120 casos de síndrome metabólica.
Nos Estados Unidos, a síndrome atinge quase 40% das mulheres entre 20 e 59 anos de idade. Portanto, a gravidez está quase sempre neste período vulnerável.
Na conclusão, os pesquisadores sugerem a necessidade de mais investigações sobre o mecanismo pelo qual a lactação influencia o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Também acham importante que se avaliem melhor variáveis como estilo de vida ou duração da lactação no desenvolvimento da doença arterial coronária e do diabetes tipo 2, particularmente entre grupos de alto risco, como no caso de mulheres com histórico de diabetes gestacional.
Isso porque há evidências de que as mulheres que amamentam perdem o peso adquirido na gravidez com mais facilidade, e que isso as levam a estilos de vida mais saudáveis. Porém, segundo os pesquisadores, essa proteção do aleitamento materno sobre a síndrome metabólica pode não estar relacionada ao peso da mãe. Então é preciso confirmar se a redução da gordura abdominal e da resistência à insulina supostamente promovidas pela lactação são determinantes na associação entre a amamentação e o menor risco de síndrome metabólica.
Este estudo é parte do CARDIA (Coronary Artery Risk Development in Young Adults), um estudo multicêntrico, longitudinal, desenvolvido para descrever o desenvolvimento de fatores de risco para doença coronária em adultos jovens de quatro áreas geográficas distintas dos Estados Unidos.
Division of Research. Kaiser Permanente. Disponível em http://www.dor.kaiser.org/external/home_default.aspx. Acessado em 16/12/2009.
Coronary Artery Risk Development in Young Adults (CARDIA). Disponível em http://www.cardia.dopm.uab.edu/o_brde.htm. Acessado em 16/12/2009.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
O Sedentarismo e a Obesidade Infantil
O sedentarismo e a obesidade infantil, e tambem na adolescência, têm uma relação muito proxima. O papel dessa relação entre o sedentarismo e a obesidade contribui para graves consequências, tais como doenças cardiovasculares, diabetes, etc.
Torna-se então necessário proporcianar ás crianças hábitos alimentares corretos e promover as atividades físicas. Se coloca a si perguntas sobre o sedentarismo e a obesidade infantil, então este artigo é para si. Corrijir a falta de habitos das suas crianças torna-se necessário, pois anos mais tarde eles vão-lhe agradecer.
É um fato que as crianças estão a ficar mais altas a cada nova geração. Infelizmente, estão também a ficar mais largas e isto deve-se a um conjunto de elementos que se aliam para produzir mais e mais gerações de crianças infelizes e com excesso de peso.
Na primeira parte deste século, as crianças eram “vistas e não ouvidas” durante a maior parte do tempo. Não havia coisas como televisão para crianças; este tipo de entretenimento, quando chegou, estava reservado para o prazer dos adultos.
Após as aulas, mandava-se as crianças sair para brincar nas ruas ou nas matas, onde queimavam as calorias que tinham acumulado durante o dia. “Brincar lá fora” predispunha as crianças para jogos inovadores, ao sabor da sua imaginação, e dava também para horas e horas de exercício físico.
Os miúdos construíam casas nas árvores, brincavam ao pião e chapinhavam nas poças até ficarem completamente exaustos. Hoje, as nossas crianças chegam a casa e imediatamente se ‘colam’ ao ecrã da televisão ou talvez a uma consola de computador, onde estão continuamente a mastigar, tanto antes como depois da refeição, até à hora de deitar.
Com este regime sedentário, não é de surpreender que as nossas crianças vão inchando até à adolescência.
Um outro aspecto infeliz do tipo de vida das nossas crianças é que os adultos já não são capazes de dedicar um pouco do seu tempo para corrigir as rotinas dos seus filhos. Tanto o pai como a mãe estão empregados a tempo inteiro, no mundo moderno, e já poucos têm o tradicional ‘a mamã fica em casa’.
As crianças, deixadas com os seus aparelhos, farão o que bem entenderem – e o que elas querem é estar sentadas em frente a um ecrã a comer batatas fritas e doces!
Nas comunidades em que vivemos não é sensato permitir que as crianças brinquem lá fora sem a supervisão de um adulto. Até ambientes ‘seguros’ como parques ou pátios de recreio podem ser presas para os raptores e molestadores de crianças, pelo que a supervisão é a única solução viável para pais responsáveis, trazendo de volta o velho problema de não haver tempo para estar sentado de vigia enquanto as crianças têm o seu pedaço de exercício físico diário.
A resposta a isto é uma dieta saudável e controlada, claro, mas mesmo uma solução simples como esta requer uma supervisão rigorosa para que possa ser bem sucedida. Muitos pais concluíram que a proibição de guloseimas dá bons resultados, ou pelo menos impedir que comam doces antes do jantar.
Obviamente, se o seu filho comeu uma refeição saudavel, substancial e nutritiva, sentir-se-á menos predisposto a comer grandes quantidades de doces, barras ou batatas fritas.
Após as aulas, o exercício físico é importante, juntamente com uma alimentação controlada. Várias escolas estão a introduzir, no ambiente escolar, actividades para combater o ganho de peso e até qualquer um Professor de Educação Física o poderá ajudar, se o requerer, com um programa para uma alimentação saudável.
Fonte: www.obesidadeinfantil.org
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Docinhos da fazenda
terça-feira, 11 de maio de 2010
Programa Nacional de Suplementação de Ferro
A anemia ferropriva representa, provavelmente, o problema nutricional mais importante da população brasileira, com severas consequências econômicas e sociais.
Apesar da ausência de um levantamento nacional, existe consenso na comunidade científica de que a anemia ferropriva tem alta prevalência em todo o território nacional, atingindo todas as classes de renda.
Segundo estimativas esta deficiência acarreta um custo adicional para a economia brasileira em tratamentos e perdas de produtividade e de dias de trabalho, além de baixos rendimentos escolares.
É feito um investimento anual por habitante para a execução de ações integradas de combate a esta deficiência - promoção da alimentação saudável e orientação do consumidor para a diversificação de dieta a baixo custo, distribuição de suplementos na rede de saúde e fortificação de parte da produção brasileira das farinhas de trigo e milho, visando eliminar esta deficiência.
A fortificação de alimentos tem se mostrado uma ação de grande sustentabilidade para o controle da anemia por carência de ferro em todo o mundo e deve ser incentivada.
A redução da anemia por carência de ferro no Brasil está entre as diretrizes da Política Nacional de Alimentação.
Reduz o nascimento de bebês prematuros e com baixo peso;
Reduz o risco de morte materna no parto e no pós-parto imediato;
Melhora a capacidade de aprendizagem da criança;
Melhora a resistência às infecções;
É fundamental para o crescimento saudável.
O Ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do Oxigênio para todas as células do corpo.
A Anemia pode ser definida como um estado em que a concentração de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa, em conseqüência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, qualquer que seja a origem dessa carência. Contudo, apesar da ausência de vários nutrientes contribuir para a ocorrência de anemias carenciais como folatos, proteínas, vitamina B12 e cobre, indiscutivelmente o ferro é, dentre todos, o mais importante. A anemia por Deficiência de Ferro é atualmente um dos mais graves problemas nutricionais mundiais em termos de prevalência, sendo determinada, quase sempre, pela ingestão deficiente de alimentos ricos em ferro ou pela e pela inadequada utilização orgânica.
O Ferro pode ser fornecido ao organismo por alimentos de origem animal e vegetal. O ferro de origem animal é melhor aproveitado pelo organismo. São melhores fontes de ferro as carnes vermelhas, principalmente fígado de qualquer animal e outras vísceras (miúdos), como rim e coração; Carnes de aves e de peixe; e mariscos crus. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o leite e o ovo não são fontes importantes de Ferro. Contudo, no mercado já existem os leites enriquecidos com Ferro.
Entre os alimentos de origem vegetal, destaca-se como fonte de ferro os folhosos verde-escuros (exceto espinafre), como agrião, couve, cheiro-verde, taioba; as leguminosas (feijões, fava, grão-de-bico, ervilha, lentilha); grãos integrais ou enriquecidos; nozes e castanhas, melado de cana-de-açúcar, rapadura e açúcar mascavo. Também existem disponíveis no mercado alimentos fortificados com ferro como farinhas de trigo e milho, cereais matinais, entre outros.
A presença de ácido ascórbico, disponível em frutas cítricas, e alimentos ricos em proteínas na refeição melhora a absorção de ferro proveniente de produtos vegetais, como: brócolis, beterraba, couve-flor e outros. Por outro lado, existem alguns fatores (fosfatos, polifenóis, taninos, cálcio) que podem inibir a absorção do ferro, presentes em café, chá, mate, cereais integrais, leite e derivados.
Ressalta-se que o leite materno é considerado fator protetor contra Anemia por Deficiência de Ferro devido à alta biodisponibilidade do ferro existente. Estudos evidenciam associação de anemia em crianças que tiveram pouco tempo de aleitamento materno exclusivo, alimentação prolongada com leite de vaca e com a introdução da alimentação complementar precoce.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Obesidade infantil e desnutrição OMS
Obesidade infantil contra a má-nutrição– Uma mancha nas medidas da OMS (Organização Mundial de Saúde) para aobesidade infantil.
Numa tentativa de dar acesso e assegurar asaúde infantil em todo o mundo, foi recomendada pela Organização Mundial de Saúde uma série de medidas-teste para monitorar o crescimento infantil, o desenvolvimento motor e o estado nutricional.
Espera-se que esta iniciativa da OMS possa capacitar os trabalhadores dos cuidados de saúde com as medidas apropriadas para igualizar os dois extremos dos cuidados de saúde infantis.
Por um lado, há uma necessidade desesperante de melhorar a saúde das crianças sub-nutridas dos países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento; nos países desenvolvidos, tal como os Estados-Unidos, a preocupação é com a sobrealimentação das crianças e dos níveis, a cada dia mais elevados, de obesidade infantil, que atingiu proporções alarmantes.
As novas orientações da OMS recomendam medidas de IMC (indice de massa corporal) para as crianças, desde o seu nascimento até à idade de 5 anos.
Este anúncio da OMS provocou diversos tipo de reacções dos médicos por esse mundo fora, que duvidam da utilidade clínica da medição do Índice de Massa Corporal (IMC).
O IMC baseia-se no cálculo do rácio peso-altura para verificar se um indivíduo é de peso baixo, se tem excesso de peso ou se é obeso. Foram também levantadas questões acerca da necessidade das crianças serem sujeitas à medição do Índice de Massa Corporal.
Enquanto o IMC fornece uma representação adequada da média de gordura corporal numa população específica, ignora factores como a perda muscular ou a massa muscular, que desempenham um papel crucial na determinação do peso dum indivíduo.
A medição IMC pode por isso ser contraproducente, afirma o Dr. David Heber do Center for Human Nutrition at the University of California.
De qualquer forma, a Dra. Wendy Miller, directora-clínica do Beaumont Weight Control Center, em Royal Oak, saudou as recomendações da OMS e mais ainda, crê que elas encorajam os pais a vigiar mais de perto a saúde dos seus filhos.
As preocupações com o Índice de Massa Corporal podem predispor os pais a procurar o conselho dum especialista pediatra para encontrar um plano de acção apropriado. O objectivo dos pais deverá ser providenciar uma nutrição adequada e promover hábitos de uma boa actividade física em vez dedietas, avisou a Dra. Wendy Miller.
nfelizmente a obesidade tornou-se um assunto de saúde pública em praticamente todos os países industrializados. Alarmantemente, um estudo conduzido pelos especialistas da Harvard School of Public Health (Escola de Saúde pública de Harvard) revelou que as taxas de obesidade nos Estados Unidos estão subavaliadas em cerca de 50%.
Como muito bem frisou o Dr. Mervin Deitel, ‘A forma mais comum de má nutrição no mundo ocidental é a obesidade’, as crianças obesas estão a tornar-se uma visão vulgar mas não uma visão que se deseje!
A um nível global estima-se que haja cerca de 2,6 milhões de mortes prematuras anualmente, devido à obesidade. Nada, nem sequer os reportes de estudos científicos que afirmam que as crianças obesassão mais propensas a ser alvo de chacota pelos seus companheiros ou que a obesidade aumenta o risco de se desenvolver diabetes em idades precoces parecem evitar que estas crianças se entreguem a dietas gordas e bebidas carregadas de açúcar, os dois maiores contribuintes para a obesidade infantil.
Um novo estudo, feito entre os adolescentes na Austrália, demonstrou que aqueles que bebiam uma lata de uma bebida leve por dia acrescentavam 6,4 kg ao seu peso corporal actual. Baixos níveis de actividade física, a paixão e dependência pela televisão e pelos vídeo jogos é outra das razões para a obesidade infantil. Houve uma mudança drástica nos hábitos familiares, que conduziu a horários de refeição irregulares e a uma tendência para a ‘comida de plástico‘ ou para a chamada ‘comida de conveniência’.
As empresas de alimentação e de bebidas estão a retirar o máximo proveito da presente situação. A maior parte das Companhias mundiais de topo na alimentação e na bebida, como a Mars, Nestlé, Cadbury Schweppes Plc., Coca Cola, Unilever, McDonalds, Burger King, Pizza Hut e KFC permanecem convenientemente passivas acerca da crise de obesidade.
Apesar dos objectivos definidos pela Organização Mundial de Saúde para uma eficaz prevenção da obesidade, diabetes e doenças cardíacas, não houve uma alteração significativa nos níveis de gordura, sal e açúcar das comidas comercializadas por estes gigantes da alimentação.
A McDonalds, que havia prometido aos seus clientes que iria reduzir os níveis de gordura nos seus produtos, anunciou recentemente um novo Big Mac em tamanho gigante (40% maior do que o normal), comprometendo assim a sua promessa de refeições saudáveis e tamanhos esbeltos no seu menu.
Talvez os seus meios de publicidade se tenham concentrado mais em retirar proveitos económicos do que em promover a boa saúde. Tomando em consideração as preocupações de vários médicos, dietistas, nutricionistas e outros profissionais de saúde, talvez seja chegado o momento de os media projectarem a realidade, provando também que a má publicidade é uma das formas de estas companhias evitarem olhar com seriedade pela saúde dos seus consumidores.
Educar as crianças acerca das nefastas consequências da obesidade e encorajá-las e serem bem aprumadas e felizes é a única medida prática para reverter a obesidade infantil. Debates e argumentos por um lado, nesta conjuntura, tornam bastante claro que se não forem instituídas mudanças radicais para alterar a tendência actual, brevemente iremos assistir a uma situação em que as gerações futuras terão uma menor esperança de vida, quando comparada com as gerações anteriores.